A questão dos arquivos de arquitetura e o Plano de Ação do Governo do Estado de São Paulo (1959-1963) na historiografia da arquitetura moderna

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DOI :

https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n32.2022.19

Mots-clés :

Arquivos, Plano de Ação, arquitetura moderna, historiografia

Résumé

Este artigo tem como objetivo discutir a problemática atual dos acervos e arquivos de projetos e documentos de arquitetura para a pesquisa e a historiografia da arquitetura e do urbanismo, apresentando a extensão das investigações sobre o Plano de Ação do Governo do Estado em São Paulo (PAGE) e a sua contribuição para a revisão historiográfica da arquitetura moderna em São Paulo. Conduzidas ao longo das últimas duas décadas por diversos pesquisadores, as pesquisas sobre o Plano de Ação se apoiaram na investigação documental em acervos e arquivos públicos, possibilitadas pelo trabalho prévio de preservação dos documentos históricos desempenhado por instituições diversas, contribuindo, de forma decisiva, para a compreensão do modernismo arquitetônico, concentrando-se na produção  verificada em São Paulo a partir da década de 1950. Neste sentido, os documentos históricos, retomados pelos historiadores da arquitetura, constituem material elementar à pesquisa, impactando diretamente na renovação da historiografia.

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Luiz de Lucca Neto, Universidade de São Paulo, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo

Doutorando e mestre (2021) em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (FAU-USP), membro do grupo de pesquisa Cultura Arquitetura e Cidade na América Latina (Cacal-USP/CNPq). Tem graduação em Arquitetura e Urbanismo (Centro Universitário Uniseb, 2016) e em História (FFLCH-USP, 2019). Entre 2016 e 2018 atuou como membro do corpo editorial da Revista Epígrafe, do departamento de História da USP. Tem experiência em planejamento e projeto de arquitetura e urbanismo, em história contemporânea e na área de história da arquitetura e do urbanismo, com ênfase em arquitetura moderna brasileira e século XX. 

Monica Junqueira de Camargo, Universidade de São Paulo, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo

Arquiteta graduada pela Universidade Mackenzie (1977), mestrado em Arquitetura pela mesma Universidade e doutorado na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (2000), livre-docência em 2009 pela mesma Universidade. Trabalhou como arquiteta de 1977a 2003 na Prefeitura do Municipio de São Paulo, pesquisando no Departamento do Patrimônio Histórico e na Divisão de Pesquisas do Centro Cultural São Paulo. Lecionou História da Arquitetura no Brasil na Universidade Mackenzie de 1987 a 2003. Desde então é professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, onde desenvolve a linha de pesquisa Arquitetura e Cidade Moderna e Contemporânea, com particular interesse à arquitetura brasileira e ao patrimônio histórico, conselheira do Conpresp no período de 2004 a 2007, e 2018 a 2020. Diretora do CPC - Centro de Preservação Cultural da USP (2014 -2018). Chefe do departamento de História e Estética do Projeto (2019 -).

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Publié-e

2022-07-04

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de Lucca Neto, L., & Junqueira de Camargo, M. (2022). A questão dos arquivos de arquitetura e o Plano de Ação do Governo do Estado de São Paulo (1959-1963) na historiografia da arquitetura moderna. Paranoá, 15(32), 1–17. https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n32.2022.19

Numéro

Rubrique

Arquivos e Acervos em Arquitetura e Urbanismo

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