Sete proposições sobre o conceito de autenticidade e seu uso nas práticas do patrimônio histórico

Autores

  • Françoise Choay Ex -professora do Centre Experimental de Vincennes ; Departamento de Urbanismo; ex-professora na Université de Leuven
  • Beatriz Muhayar Kuhl Universidade de São Paulo; Faculdade de Arquitetura e Urbanismo; Pós-graduação na área de História e Fundamentos da Arquitetura e Urbanismo https://orcid.org/0000-0003-4290-1934

DOI:

https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n35.2023.06

Palavras-chave:

Autenticidade, Françoise Choay, Conservação do patrimônio , Conferência de Nara

Resumo

Este texto de Choay foi escrito originalmente para a Conferência de Nara sobre a Autenticidade, organizada pela UNESCO e pela Agência de Negócios da Cultura do Japão. Trata-se de escrito relevante pelo rigor das análises sobre o termo autenticidade, que desempenha papel primordial nos critérios para o Patrimônio Mundial, mas cuja definição permanece imprecisa. Choay evidencia que os diversos campos disciplinares deveriam operar a partir de definição unívoca e questionamento epistemológico dos conceitos que utiliza. É esse exercício de grande valia que ela faz, retomando a história do conceito de autenticidade na cultura ocidental e perscrutando suas possíveis articulações e desdobramentos para a atualidade.

Françoise Choay é historiadora, professora, que trabalha com questões ligadas a temas como arquitetura, urbanismo e preservação de bens culturais.

Esta tradução buscou manter o mais próximo possível do original a construção do raciocínio, do fraseado e do próprio vocabulário de Choay. Os termos estrangeiros utilizados pela autora foram mantidos na língua original, para aproximar o leitor brasileiro à experiência tida pelos leitores de Choay em diversos âmbitos culturais a partir do livro da UNESCO. Todas as notas e referências em pé de página foram mantidas como estão no original, sem submetê-las às normas brasileiras

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Françoise Choay, Ex -professora do Centre Experimental de Vincennes ; Departamento de Urbanismo; ex-professora na Université de Leuven

Filósofa, historiadora das ideias, crítica de arte e arquitetura. Escreve sobre arquitetura e urbanismo desde 1956, sendo autora de livros que se tornram referências  para os profissionais da área. Entre suas publicações mais conhecidas encontram-se O urbanismo, utopia e realidades. Uma antologia (1965); A regra e o modelo (1980) e A Alegoria do patrimônio (1992). Dirigiu a coleção Espacements de 1976-1985 da editora Seuil, promovendo a tradução de autores estrangeiros para o francês. Foi professora do Département d' urbanisme do Centre Expérimental de Vincennes (1971) e da Universidade de Leuven.  Seu livros e artigos são traduzidos em diversos idiomas. Como tradutora realizou uma parceria com Pierre Merlin para  traduzir do latim para o francês do De re aedificatoria de Leon Batista Alberti.  `Colaborou para a criação da Rivista Albertiana (1998) vinculada ao l’Istituto Italiano per gli Studi Filosofici. É autora de vários artigos.

Beatriz Muhayar Kuhl, Universidade de São Paulo; Faculdade de Arquitetura e Urbanismo; Pós-graduação na área de História e Fundamentos da Arquitetura e Urbanismo

 Professora Titular (2017) da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP), Departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto, instituição na qual ingressou como professora em 1998. Tem graduação em Arquitetura e Urbanismo pela FAUUSP (1987), mestrado pela  Katholieke Universiteit Leuven (1992), Bélgica, doutorado pela FAUUSP (1996) e pós-doutorado na Sapienza Università di Roma (2001; 2005). Coordenou um dos eixos de investigação do Plano de Conservação Preventiva para o Edifício Vilanova Artigas (FAUUSP), programa Keeping It Modern - Getty Foundation (07.2015-03.2018). Foi chefe de Departamento (AUH-FAUUSP) de novembro de 2015 a novembro de 2019. Fez parte dos grupos de trabalho da USP - inicialmente Grupo de Trabalho Museu Paulista 2022, posteriormente Comitê Gestor do Museu do Ipiranga 2022- com vistas à reabertura do Museu do Ipiranga (2016-2022). Dedica-se a disciplinas de preservação de bens culturais, tanto na graduação quanto na pós-graduação. As pesquisas abordam questões teóricas e metodológicas da restauração, com especial interesse pelo patrimônio industrial. Tem vários livros publicados - entre eles Arquitetura do ferro e arquitetura ferroviária em São Paulo (São Paulo, Ateliê/FAPESP/SEC, 1998), Preservação do patrimônio arquitetônico da industrialização (Ateliê/FAPESP, 2009, 2a ed. 2018) – assim como artigos.

Referências

Referências incorporadas ao texto.

Downloads

Publicado

20-02-2024

Como Citar

Choay, F., & Mugayar Kuhl, B. (2024). Sete proposições sobre o conceito de autenticidade e seu uso nas práticas do patrimônio histórico . Paranoá, 16(35), 1–17. https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n35.2023.06

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.