Os arquivos do IAB/SP, SASP e ABEA como possibilidade de escrita da história da profissão do arquiteto e urbanista durante o Regime Militar (1964 – 1985)

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DOI :

https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n32.2022.15

Mots-clés :

arquitetura moderna brasileira, arquitetos e urbanistas, IAB/SP, SASP, ABEA

Résumé

Nos últimos anos, pesquisas têm se debruçado sobre os arquivos das instituições profissionais em busca da construção de outras narrativas sobre a historiografia da arquitetura no Brasil. Objetiva-se com esse artigo apresentar os arquivos de três instituições representativas da profissão no Estado de São Paulo, sendo elas o Instituto de Arquitetos do Brasil, núcleo São Paulo (IAB/SP), o Sindicato de Arquitetos do Estado de São Paulo (SASP) e a Associação Brasileira de Escolas de Arquitetura (ABEA) como fontes para a construção de uma possível narrativa sobre a profissão. Por meio de uma pesquisa exploratória nos arquivos das três instituições, considerando o período do Regime Militar, foi possível atestar dois períodos. O primeiro deles, entre os anos de 1972 e 1979, chamado de atuação conjunta, e o segundo, entre os anos de 1980 e 1985, chamado de busca por identidade. A definição de tais períodos só foi possível pela análise dos documentos consultados a partir da Teoria Ator-Rede e do mapeamento das controvérsias buscando permanências e interrupções das ações institucionais e dos agentes presentes nas diretorias de cada instituição. Acredita-se que outras narrativas ainda podem ser construídas por meio de tais arquivos.

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Taiana Vidotto, Centro Universitário Facens

Arquiteta e Urbanista pela Universidade Paulista (UNIP) de Campinas (2006). Concluiu mestrado e doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Arquitetura Tecnologia e Cidade da UNICAMP (2014 e 2020) na Linha de Pesquisa de Arquitetura: fundamentos, tecnologia e projeto na temática de História da arquitetura e preservação arquitetônica, cujas pesquisas desenvolvidas se referem ao histórico do ensino, formação e atuação profissional dos arquitetos e urbanistas no Brasil, sobretudo a atuação desses profissionais em suas instituições representativas no Estado de São Paulo. Atua como professora do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Facens, em Sorocaba.

Ana Maria Reis de Goes Monteiro, Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo

Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo e mestrado em Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Doutorado pela Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Campinas. Atualmente é docente no curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Campinas - Unicamp. Entre 2010 e 2012 foi Coordenadora de graduação do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unicamp. Entre 2010 e 2015 foi representante da UNICAMP no Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano de Campinas - CMDU. Desde 2012 é diretora da ABEA - Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo, sendo sua vice-presidente na gestão 2017-2019 e sua atual presidente (2020 - 2021). Entre 2016 e 2018 foi diretora do Centro de Memória (CMU/UNICAMP). Atua no programa Arquitetura, Tecnologia e Cidade da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da UNICAMP. Tem experiência na área de Teoria e Projeto nos seguintes temas: Formação de arquitetos e urbanistas, ensino de arquitetura, Arquitetura moderna brasileira, processo de projeto de arquitetura.

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Publié-e

2022-09-06

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Vidotto, T., & Reis de Goes Monteiro, A. M. (2022). Os arquivos do IAB/SP, SASP e ABEA como possibilidade de escrita da história da profissão do arquiteto e urbanista durante o Regime Militar (1964 – 1985) . Paranoá, 15(32), 1–13. https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n32.2022.15

Numéro

Rubrique

Arquivos e Acervos em Arquitetura e Urbanismo

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