Assessoria, assistência técnica e autogestão:
análise da sustentabilidade urbana dos projetos Dorothy Stang (Brasília) e Condomínio das Mangueiras (Salvador)
DOI :
https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n30.2021.12Mots-clés :
Habitação de interesse social, autogestão, assistência técnica, assessoria técnica, sustentabilidadeRésumé
A habitação de interesse social é uma necessidade para uma grande parcela da população no Brasil. Questiona-se se a viabilização das moradias por autogestão, quando os usuários participam do processo, permite a elaboração de projetos com maior qualidade. Visando o fortalecimento da dimensão pública da arquitetura, objetivou-se entender quais os desafios e potencialidades no alcance de maior qualidade e sustentabilidade urbana nos projetos estudados a partir de duas formas de atuação. A primeira, pela assessoria técnica do Grupo de Pesquisa e Extensão Periférico (DF), junto à ocupação Dorothy Stang, DF, e a segunda, pela assistência técnica prestada por profissionais junto à União de Moradia-Ba para o Condomínio das Mangueiras (SSA-BA) atendendo as diretrizes do Programa Minha Casa Minha Vida Entidades. Utilizou-se a metodologia referente à “sustentabilidade e qualidade da forma urbana”. Como desafios, foi identificado que o Estado necessita investir em infraestrutura em ambos os casos, e há limitações no programa habitacional que interferiu no projeto avaliado. No entanto, potencialidades foram verificadas, como a opção não verticalizada do Condomínio das Mangueiras, a metodologia participativa do Grupo Periférico e, sobretudo, este projeto que se tornou um instrumento em busca por moradia digna.
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