Alô! Tem alguém aí?
Arquitetura cenográfica
DOI :
https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n24.2019.10Mots-clés :
arquitetura, cinema, casa, crianças, rota, linguagemRésumé
“Ei! Tem alguém aí?”, do autor norueguês Jostein Gaarder, dá origem a adaptação para um curta-metragem de mesmo nome. Na história, Joaquim é um menino de oito anos que está prestes a ganhar um irmãozinho. Na noite da chegada do bebê, ele fica sozinho em casa e recebe uma visita inesperada do pequeno extraterrestre Mika, que cai dos céus, direto no seu jardim. Aqui, a casa representa em sua composição formal uma expressão desse olhar, e desenvolvê-lo é o ponto chave desse projeto. Para criar a casa do Joaquim, foram necessárias algumas etapas de estudo. Primeiramente uma investigação sobre a relação arquitetura/cinema, com foco no percurso e na relação entre essas duas linguagens artísticas, estudando a montagem de Sergei Eisenstein e a promenade architecturale de Le Corbusier. Casas dentro e fora das telas também serviram de inspiração. E, finalmente, tudo foi alinhavado sob a perspectiva da criança e a relação do desenho bidimensional como uma forma de expressão que muito se relaciona com a do cinema e seu conceito de montagem. O cenário é resultado final do trabalho, e surge a partir do roteiro como programa de necessidades para a ambiência da casa, e da relação de Joaquim com o mundo.
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Références
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ENTREVISTAS / SITES
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FILMES
Blow up (1966), Michelangelo Antonioni
Meu tio (1958), Jacques Tati
Psicose (1960), Alfred Hitchcock
Onde vivem os monstros (2010), Spike Jonze
A Fantástica Fábrica de Chocolate (2005), Tim Burton
O encouraçado Potenkim (1925), Sergei Eisenstein
O gabinete do Dr caligari (1920), Robert Wiene
VÍDEOS
1925: How Sergei Eisenstein Used Montage To Film The Unfilmable. One Hundred Years of Cinema. Disponível em: <https://youtu.be/g5WbeoP_B8E?list=PLR8yfTmrW2C03iLS4V81R0HKlB4zqHskI>
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