Los conjuntos habitacionales de la Alianza para el Progreso como paisajes de la dependencia económica latinoamericana
DOI:
https://doi.org/10.18830/1679-09442024v17e46926Palabras clave:
Paisaje urbano, Conjuntos habitacionales, Urbanismo, Imperialismo, Dependencia económica, LatinoamericanosResumen
Este artículo tiene como objetivo analizar los conjuntos habitacionales construidos con recursos del programa estadounidense Alianza para el Progreso, desde la categoría de paisaje de la dependencia, con el fin de explorar los aspectos históricos y económicos que constituyen dicho paisaje. Estos conjuntos dieron origen a barrios que hoy en día mezclan elementos planificados y no planificados en varias capitales de América Latina, lo cual indica que, en medio de la tensión política de la época, la región fue vista como un campo de experimentación para la planificación urbana. El análisis se basa en la Teoría Marxista de la Dependencia y en estudios urbanos desarrollados por investigadores latinoamericanos, así como en documentos de archivos nacionales e internacionales. El artículo resulta en la sistematización y análisis de datos sobre conjuntos urbanos planificados y construidos en cinco países, con enfoque en proyectos como Vila Aliança en Brasil, Ciudad Kennedy en Colombia, Colonia Kennedy en Costa Rica, Lugano I-II y Ciudad General Belgrano en Argentina, y la Unidad Habitacional John Kennedy en México. Se concluye que las inversiones de la Alianza en la provisión de vivienda popular y mejoras urbanas están relacionadas con el aprofundamiento de la dependencia económica latinoamericana y que estos conjuntos son una expresión socioespacial de dicho proceso.
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