Urgencias de archivo: dispositivos estéticos de implicación en tres colecciones brasileñas
DOI:
https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n32.2022.18Palabras clave:
archivos, urgencias, investigación, acción, ciudadResumen
Este artículo pretende unir diferentes prácticas de investigación con archivos, entre públicas y privadas, para resaltar la importancia de la voluntad de escuchar y observar, y no solo de cuestionar e interrogar, frente a los conjuntos de documentos y sus formas de organización. Las preguntas a los archivos nos guían en la investigación por la que llegamos a ellos. Pero el archivo también tiene sus demandas, las proyectadas por sus gestores y las solicitadas por la (sobre) vida de las imágenes (DIDI-HUBERMAN 2013) y documentos. Como cuerpo palpitante, el archivo, existente o inventado en la investigación, que puede condicionar las lecturas a través de sus regímenes de visibilidad, sugiere también movimientos sutiles, entre mostrar, escuchar, inventar, crear, constelación. ¿Qué preguntas surgieron frente a algunos expedientes, además de los interrogatorios que nos llevaron a ellos? ¿Qué demandas plantearon los sujetos gestores pero también los cuerpos documentales? ¿Qué ciudades podemos imaginar en estas emergencias archivísticas? Para intentar dar respuesta a estas preguntas, vamos a presentar 5 situaciones de investigación archivística que muestran 5 acciones de investigación diferentes (investigación) con conjuntos de documentos. Estos 5 archivos -Archivo UFBA / MAP (Metarchivo UFBA70), Archivo Aracy Esteve Gomes, Laboratorio de Fotodocumentación, Archivo Arlete Soares y Archivo Zumvi Afro Fotográfico- realizaron diferentes solicitudes debido a las necesidades urgentes de esos archivos y sus gestores, demostrando que, si bien necesitamos hacer que el archivo hable, también es importante prestar atención a escudriñarlo con una escucha sensible.
Descargas
Citas
BENJAMIN, W. O anjo da história. Tradução de João Barrento. Belo Horizonte: Autêntica, 2012.
BENTO, Cida. O pacto da branquitude. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
COX, R. J. Arquivos pessoais: um novo campo profissional. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2017.
DE LA CADENA, Marisol. Natureza incomum: histórias do antropo-cego. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, Brasil, n. 69, p. 95-117, abr. 2018.
DERRIDA, Jacques. Mal de arquivo. Uma impressão freudiana. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001.
DIDI-HUBERMAN, G. A imagem sobrevivente. Rio de Janeiro: Contraponto, 2013.
DIDI-HUBERMAN, G. O que vemos, o que nos olha. São Paulo: Editora 34, 2010.
FARGE, A. O sabor do arquivo. São Paulo: EDUSP, 2017.
HARTMAN, Saidiya. Vênus em dois atos. Revista Eco-Pós, 23(3), 12–33. https://doi.org/10.29146/eco-pos.v23i3.27640.
HARTMAN, Saidiya. Wayward Lives, Beautiful Experiments. London: Serpent’s Tail, 2019.
INGOLD, Tim. Trazendo as coisas de volta à vida. In: Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 18, n. 37, p. 25-44, jan./jun. 2012
MIRANDA, W. M., SOUZA, E. M. Crítica e coleção. Belo Horizonte: Editora UFMG,
MORTIMER, J.; DRUMMOND, W. Salvador anos 70: Mario Cravo Neto e a cena cultural. Salvador: Edufba, 2022 (no prelo).
MORTIMER, J; DRUMMOND, W. (org.). Entre imagem e escrita: Aracy Esteve Gomes e Salvador. Salvador: Edufba, 2020.
MORTIMER, J. Arquiteturas do olhar. Belo Horizonte: Com Arte, 2017.
NAVAS, A. M. Fotografia e poesia (afinidades eletivas). São Paulo: Ubu, 2018.
OTTE, G. VOLPE, M. Um olhar constelar sobre o pensamento de Walter Benjamin. In. Fragmentos, número 18, p. 35/47 Florianópolis/ jan - jun/ 2000.
RANCIÈRE, J. A estética como política. In: Devires, Belo Horizonte, V. 7, N. 2, P. 14-36, Jul/Dez 2010.
RANCIÈRE, Jacques. A partilha do sensível: estética e política. São Paulo: EXO experimental org.: Ed. 34, 2005.
SANTOS, L. R. Entrevista. in Revista Zum, Rio de Janeiro, 2019.
SCHUCMAN, L. Entre o "encardido", o "branco" e o "branquíssimo": raça, hierarquia e poder na construção da branquitude paulistana. Tese de doutorado. Instituto de Psicologia da USP. 2012.
SILVA, Deise Lima. Arquivos Urbanos de Salvador: entre o Zumvi Arquivo Afro Fotográfico e Pau da Lima. Trabalho Final de Graduação. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFBA. 2022.
SOARES, Arlete. Cidade, imagem arquivo. Mesa temática no Congresso UFBA, com Arletes Soares e Aristides Alves. 2021a.
SOARES, Arlete. Entrevista. Transcrição de entrevista desenvolvida para o projeto de pesquisa “Cidade, imagem, arquivo”. 2021b.
TAVARES, F. Experimentos metodológicos insurgentes na prática de Arquitetura e Urbanismo ou modos de fazer-junto nas relações da cidade. Trabalho Final de Graduação. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFBA. 2022.
VELLOSO, R. Urbano-constelação. Belo Horizonte: Cosmópolis/UFMG, 2022.
WEIZMAN, E. Forensic Architecture: Violence at the Threshold of Detectability. New York: Zone Books, 2017.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Paranoá
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).