Torpor na aurora
DOI:
https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n32.2022.03Palavras-chave:
corpo, imagens memoriais, morteResumo
NOTA DAS TRADUTORAS
Henri-Pierre Jeudy é sociólogo, desenvolveu sua carreira como pesquisador do Centre national de la recherche scientifique e da Maison de Sciences de l’Homme em Paris. Seus trabalhos sobre memória social e suas reflexões sobre o patrimônio cultural repercutiram entre os pesquisadores brasileiros, ensejando diálogos profícuos. Ao lado de seus trabalhos acadêmicos, Jeudy tem um percurso pela literatura, onde experimenta fusões entre sua formação teórica e suas experiências pessoais, resultando em textos-relatos como os publicados em Percorrer a cidade (2010) [Parcourir la Ville, 2002] e este, Torpor na aurora [Torpeur à l’ aurore, 2020] que ora traduzimos.
Neste pequeno texto, a morte é um centro de gravidade, em cuja órbita flutuam imagens memoriais, sensações corporais... temas sobre os quais nosso autor se debruçou. Nossa tradução continua uma parceria estabelecida há algum tempo, uma parceria intelectual selada pelos laços da amizade. Buscamos com a tradução de Torpeur à l’autore [Torpor na aurora] nos posicionarmos eticamente diante de seu autor. Não iremos aqui discutir as importantes questões sobre a tradução e seus embates teóricos. Todavia, esclarecemos que nos pautamos pelo entendimento de que as traduções são diálogos entre culturas, um movimento que implica o sair de si em direção ao outro para, depois, retornar a si modificado (BERMAN, A. 2002). Elas também se situam entre o ofício e a arte, porque não traduzimos só discursos, mas também uma forma. Com esta disposição nos dirigimos ao encontro de Henri-Pierre Jeudy.
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Referências
BERMAN, Antoine. A prova do estrangeiro: Cultura e tradução na Alemanha romântica. Trad. Maria Emília Chanut. Bauru, São Paulo? EDUSC, 2002.
JEUDY, Henry-Pierre. Percorrer as cidades. Trad. Elane Ribeiro Peixoto e Albertina Vicentini. Goiânia: Editora da PUC Goiás, 2010.
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