Há algo a temer na “Teoria da Restauração” de Brandi? O mito paralisante do medo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n25.2020.06

Palavras-chave:

restauração, Cesare Brandi, Muñoz Viñas, unidade potencial, integridade, autenticidade

Resumo

Nos últimos anos, testemunha-se o surgimento de publicações na área de conservação e restauração, defendendo a ideia de que a “Teoria da Restauração” de Cesare Brandi se tornou antiquada e até mesmo impossível de compreender, devido à identificação de contradições e à leitura difícil decorrente de uma pretensa erudição de sua escrita na língua italiana. Este artigo tem como objetivo discutir alguns dos pontos apresentados pelo autor espanhol Salvador Muñoz Viñas como contradições encontradas na teoria de Brandi. Eles são realmente contradições? Interpretações reducionistas acabam levando a um debate polarizado, que tende a cair na crítica pela crítica. Este artigo defende a necessidade de superar essa dicotomia improdutiva entre "brandianos por excelência" e "pós-modernistas" na conservação do patrimônio cultural. Para o desenvolvimento desse argumento, será discutido o conceito de restauração, os temas de integridade, autenticidade e o conceito brandiano de unidade potencial da obra de arte.

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Biografia do Autor

Flaviana Lira, Universidade de Brasília

Professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília

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Publicado

14-03-2020

Como Citar

Miranda Vieira-de-Araújo, N. ., & Lira, F. (2020). Há algo a temer na “Teoria da Restauração” de Brandi? O mito paralisante do medo. Paranoá, 13(25), 83–93. https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n25.2020.06

Edição

Seção

Dossiê de Teoria, História e Crítica

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