Matripotência afro-latino-americana na encruzilhada: da violência obstétrica ao racismo obstétrico

Autores

Palavras-chave:

Violência obstétrica, Interseccionalidade, Matripotência, Racismo obstétrico

Resumo

À luz de Ìyá Nlá, o estudo objetiva desvelar as disparidades raciais da violência obstétrica à mãe afro-latino-americana. Adotando a interseccionalidade como teoria social e lente crítico-analítica, busca-se analisar a relação entre os eixos de subordinação gênero, raça e classe imbricados na violência obstétrica que, na encruzilhada, pode ser traduzida como racismo obstétrico. Valendo-se do método de pesquisa qualitativa crítica e da pesquisa bibliográfica como técnica, utilizou-se um referencial teórico feminista, amefricano, interseccional e fronteiriço. Concluiu-se, por uma perspectiva afrodiaspórica, o conceito de matripotência permite enfrentar a violência e o racismo obstétrico em suas plenitudes para alcançar uma justiça feminista e antirracista.

Biografia do Autor

Christian Douglas da Silva Costa, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Paraná, Brasil

Mestrando em Direitos Humanos e Democracia pelo Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal do Paraná. Bacharel em Direito pelo Centro Universitário Autônomo do Brasil - UniBrasil. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisa “Direito Internacional Crítico” da Universidade Federal de Uberlândia.

Jacqueline Lopes Pereira, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Paraná, Brasil

Doutoranda e Mestra em Direito das Relações Sociais pelo Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal do Paraná. Especialista em Direito das Famílias e Sucessões pela Academia Brasileira de Direito Constitucional - ABDConst. Pesquisadora do Núcleo de Estudos em Direito Civil Constitucional – Virada de Copérnico (UFPR). Servidora pública do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná

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Publicado

22.03.2024

Como Citar

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Edição

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Em Defesa da Pesquisa

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