Projeto de Humanização do Bairro Santa Tereza

gentrificação e antijuridicidade no Centro Antigo de Salvador

Autores

  • Claudio Oliveira Carvalho Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB - Vitória da Conquista/BA)
  • Raoni Andrade Rodrigues Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB - Vitória da Conquista/BA)

DOI:

https://doi.org/10.26512/insurgncia.v1i2.18930

Palavras-chave:

Direito urbanístico. Gentrificação. Bairro Dois de Julho.

Resumo

O Projeto de Humanização do Bairro Santa Tereza, apesar de não ter vigorado, revela muitas questões atinentes à gentrificação das regiões centrais de Salvador. O capital privado, potencializado pelo Estado e mascarado pela mídia, sobrepõe-se às leis urbanísticas e define as formas de produção do espaço urbano, graças à legitimidade advinda de um discurso da decadência, que classifica os espaços centrais e seus habitantes como caóticos. Cria-se, com isso, a necessidade de intervir urgentemente nos bairros decadentes, sem a possibilidade de participação da população afetada. 

Biografia do Autor

Claudio Oliveira Carvalho, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB - Vitória da Conquista/BA)

Advogado. Doutor em Desenvolvimento Regional e Planejamento Urbano. Docente na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Integrante do Núcleo de Assessoria Jurídica Alternativa (NAJA) e coordenador do Grupo de Pesquisa em Direito Ambiental, Urbanístico, Agrário e Movimentos Sociais da Universidade do Sudoeste da Bahia (UESB).

Raoni Andrade Rodrigues, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB - Vitória da Conquista/BA)

Advogado. Especialista em Direito Tributário. Membro do Grupo de Pesquisa em Direito Ambiental, Urbanístico, Agrário e Movimentos Sociais da Universidade do Sudoeste da Bahia (UESB).

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Publicado

31.10.2016

Como Citar

CARVALHO, Claudio Oliveira; RODRIGUES, Raoni Andrade. Projeto de Humanização do Bairro Santa Tereza: gentrificação e antijuridicidade no Centro Antigo de Salvador. InSURgência: revista de direitos e movimentos sociais, Brasília, v. 1, n. 2, p. 438–461, 2016. DOI: 10.26512/insurgncia.v1i2.18930. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/insurgencia/article/view/18930. Acesso em: 31 out. 2024.