O Plano Nacional de Mineração 2030 e a Atividade Mineradora em Terras Indígenas

Autores

  • Karen Daniele de Araújo Pimentel Universidade Federal de Alagoas
  • Lucas Isaac Soares Mesquita Universidade Federal de Alagoas

DOI:

https://doi.org/10.26512/insurgncia.v1i2.18928

Palavras-chave:

Mineração. Plano. Impactos socioambientais. Indígenas.

Resumo

O Ministério de Minas e Energia elaborou um Plano Nacional de Mineração, listando metas para quintuplicar a atividade mineradora no país e a elaboração do Novo Código da Mineração. O Plano trata a extração e transformação mineral como mera atividade a ser regulada em benefício das empresas, desconsiderando os impactos decorrentes, e flexibiliza a atividade em áreas de restrição legal. Como consequências ocorrem a destruição do meio ambiente e do modo de vida das comunidades que historicamente ocupam os territórios visados pela mineração, a exemplo dos povos indígenas. Questiona-se como o Estado Brasileiro observa os princípios democráticos no contexto da neoliberal. Por fim, trataremos da questão da mineração em terras indígenas, a partir do art. 231 da CF e da Convenção 169 da OIT.

Biografia do Autor

Karen Daniele de Araújo Pimentel, Universidade Federal de Alagoas

Estudante da graduação em Direito da Universidade Federal de Alagoas, membro do Núcleo de Estudos em Direito Internacional e Meio Ambiente.

Lucas Isaac Soares Mesquita, Universidade Federal de Alagoas

Estudante da graduação em Direito da Universidade Federal de Alagoas, membro do Núcleo de Estudos em Direito Internacional e Meio Ambiente.

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Publicado

08.11.2018

Como Citar

PIMENTEL, Karen Daniele de Araújo; MESQUITA, Lucas Isaac Soares. O Plano Nacional de Mineração 2030 e a Atividade Mineradora em Terras Indígenas. InSURgência: revista de direitos e movimentos sociais, Brasília, v. 1, n. 2, p. 379–398, 2018. DOI: 10.26512/insurgncia.v1i2.18928. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/insurgencia/article/view/18928. Acesso em: 17 dez. 2024.

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