Por uma Ontologia Crítica do Imaginário
DOI :
https://doi.org/10.26512/rfmc.v7i1.23140Mots-clés :
Identidade. Imagem. Imaginação. Imaginário Social. Poder.Résumé
O objetivo deste artigo é apresentar a ideia geral de uma ontologia crítica do imaginário como uma herança e uma apropriação critica da obra de Michel Foucault. Começaremos pelo que Foucault tinha a nos dizer explicitamente sobre imagem, imaginação e imaginário em seu primeiro texto publicado, uma introdução à tradução francesa de Traum und Existenz de Ludwig Binswanger. Em seguida, será apresentado o conceito de partilha do imaginário, inspirado no trabalho de Jacques Rancière, de modo a definir o que há na ordem do imaginário que demanda uma ontologia crítica em termos foucaultianos e quais são as características mais gerais desse tipo de ordem. Conceitos de outros autores também serão usados para caracterizar os problemas políticos e éticos que surgem a partir da organização social do imaginário. Por último, veremos como pode se dar um encontro crítico entre as teses do ensaio introdutório de Foucault, as preocupações que marcam a dimensão ética de seu trabalho em geral e os problemas relativos ao governo do imaginário em nossa sociedade.
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