Analiticidade e Sinteticidade: A Forma Judicativa do Conhecimento em Kant

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.26512/rfmc.v7i3.28858

Palabras clave:

distinção entre juízos analíticos e sintéticos; críticas à distinção kantiana; possibilidade de juízos sintéticos a priori; sensibilidade e entendimento; dedução das categorias.

Resumen

Este trabalho aborda a distinção entre juízos analíticos e sintéticos como fundamento sistemático de estruturação da epistemologia kantiana. Inicialmente, são considerados a formulação e os exemplos dessa distinção. Depois, são ponderadas as críticas de Eberhard, Lovejoy, Quine e White. Por fim, é discutida a originalidade da posição kantiana quanto à distinção em questão e à possibilidade de juízos sintéticos a priori. A conclusão apresentada é a de que a originalidade da posição kantiana repousa nos dois elementos que fundamentam a sua teoria do conhecimento: a autossuficiência originária das faculdades do entendimento e da sensibilidade e a sua correlação necessária no que concerne à fundamentação do conhecimento humano.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Adriano Perin, Instituto Federal de Santa Catarina, IFSC

Professor de filosofia do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) ”“ Câmpus Criciúma. Doutor em Filosofia pela UNISINOS. 

Danilo Ribeiro Medeiros, Instituto Federal de Santa Catarina, IFSC

Estudante do curso Técnico Integrado em Mecatrônica do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) ”“ Câmpus Criciúma. 

Gabriel Dutra Henrique, Instituto Federal de Santa Catarina, IFSC

Estudante do curso Técnico Integrado em Química do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) ”“ Câmpus Criciúma. 

Citas

ALLISON, Henry E. The Kant-Eberhard controversy. Baltimore and London: The Johns Hopkins University Press, 1973.

_____. “Reflections on the B-Deduction”. The southern journal of philosophy, vol. 25, p. 1-16, 1987.

_____. “The originality of Kant's distinction between analytic and synthetic judgments”. In: CHADWICK, Rutf; CAZEAUX, Clive. Immanuel Kant: critical assessments. London: Routledge, 1992. p. 324-346.

_____. Kant’s transcendental deduction: an analytical-historical commentary. New York: Oxford University Press, 2015.

ARISTÓTELES. Metafísica. Trad. Edson Bini. 2. ed. São Paulo: Edipro, 2012.

CAIMI, Mario. “A versão definitiva da dedução transcendental das categorias na primeira edição da Crítica da razão pura”. In: Joel Thiago (Org.). Comentários à s obras de Kant: Crítica da razão pura. Florianópolis: Nefiponline, 2012. p. 249-286.

CARL, Wolfgang. “Kant’s first drafts of the deduction of the categories”. In: FÖRSTER, Eckart (Ed.). Kant's transcendental deductions: the three critiques and the opus postumum. Stanford: Stanford University Press, 1989.

CAYGILL, Howard. Dicionário Kant. Oxford: Blackwell Publishing, 1995. 353 p. Tradução de: Álvaro Cabral.

CORDON, Manuel Juan; MARTINEZ, Tomas Calvo. História da filosofia: dos pré-socráticos à filosofia contemporânea. Lisboa: Edições 70, 2014.

DA FONSECA, Pedro Manuel Cabral. “A possibilidade dos juízos sintéticos a priori na Crítica da razão pura”. Disponível em: < http://www.pedro-fonseca.com/pt/filosofia/kant.pdf>. Acesso em: 04 dez. 2019.

DA SILVEIRA, Fernando Lang. “A teoria do conhecimento de Kant: o idealismo transcendental”. Caderno brasileiro do ensino de física, v.19, p. 28-51, 2002.

FAGGION, Andrea Luisa Bucchile. “Dedução transcendental das categorias do entendimento: um embate entre ceticismo e criticismo”. Sképsis, n. 3-4, p. 119-137, 2008.

HANNA, Robert. Kant e os fundamentos da filosofia analítica. Trad. Leila Souza Mendes. São Leopoldo: Unisinos, 2013.

HÖFFE, Otfried. Immanuel Kant. Trad. Christian Viktor Hamm e Valerio Rohden. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

KANT, Immanuel. Crítica da razão pura (KrV). Trad. Fernando de Costa Mattos. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2015.

LEIBNIZ, Wilhelm Gottfried. Ensaios de teodiceia. Trad. William de Siqueira Piauí e Juliana Cecci Silva. São Paulo: Estação liberdade, 2013.

LOCKE, John. Ensaio acerca do entendimento humano. Trad. Anoar Aiex. São Paulo: Abril Cultural, 1973.

LOVEJOY, Arthur Oncken. “Kant’s antithesis of dogmatism and criticism”. Mind, vol. 15, n. 58, p. 191-214, 1906.

PIMENTA, Olavo Calábria. Elementos fundamentais da analítica transcendental de Kant. 2003. 157 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Filosofia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2003.

_____. “A distinção kantiana entre aparecimento e fenômeno”. Kant E-Prints, v. 1, n. 01, p. 119-126, 2006.

QUINE, Willard Van Orman. “Dois dogmas do empirismo”. In: _____. De um ponto de vista lógico. São Paulo: UNESP, 2011. p. 37-69.

REGO, Pedro Costa. “A dedução transcendental B: objetivo e método”. In: Joel Thiago (Org.). Comentários à s obras de Kant: Crítica da razão pura. Florianópolis: Nefiponline, 2012. p. 287-318.

WHITE, Morton G. “The analytic and the synthetic: an untenable dualism”. In: HOOK, Sidney (Ed.). John Dewey: philosopher of science and freedom. New York: The Dial Press, 1950, p. 316”“330.

Publicado

2020-01-26

Cómo citar

PERIN, Adriano; RIBEIRO MEDEIROS, Danilo; DUTRA HENRIQUE, Gabriel. Analiticidade e Sinteticidade: A Forma Judicativa do Conhecimento em Kant. Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea, [S. l.], v. 7, n. 3, p. 195–224, 2020. DOI: 10.26512/rfmc.v7i3.28858. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/fmc/article/view/28858. Acesso em: 21 nov. 2024.