Motins, Emergência, Entropia e Improvisação

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/rfmc.v9i3.43001

Palavras-chave:

Improvisação. Motim. Emergência. Entropia. Crise.

Resumo

Este ensaio tenta articular três autores que têm tentado pensar o tempo presente na sua forma de crise permanente. Paulo Arantes, com a sua teoria da era da emergência, Joshua Clover, com a sua teoria da era dos motins, e Wolfgang Streeck e a era da entropia. Arantes nos servirá de fundamento teórico, enquanto que Clover nos ajudará a pensar as massas informais que se formam nos motins e Streeck nos ajudará a pensar o excesso de individualismo da situação presente. É neste último que recuperamos a ideia da necessidade de pensar a improvisação para concluir com o que poderia ser os traços gerais desta.

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Biografia do Autor

Frederico Lyra de Carvalho, Université de Lille, França

Possui graduação em licenciatura em música pela Universidade Federal de Pernambuco (2012), mestrado em musicologia pela Université Paris Sorbonne IV (2015), mestrado em filosofia pela Université Paris 8 (2021) e doutorado em filosofia da arte pela Université de Lille (2021). Desenvolve pesquisa nas áreas de música, com enfoque na música improvisada, na relação entre música e filosofia, música e política. Desenvolve trabalhos principalmente no campo da teoria crítica, filosofia da música, filosofia alemã contemporânea e pensamento social brasileiro. 

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Publicado

31-12-2021

Como Citar

CARVALHO, Frederico Lyra de. Motins, Emergência, Entropia e Improvisação. Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea, [S. l.], v. 9, n. 3, p. 81–97, 2021. DOI: 10.26512/rfmc.v9i3.43001. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/fmc/article/view/43001. Acesso em: 22 dez. 2024.