Cristianismo e a Renúncia de si no Último Foucault

Autores

  • Rafael Siqueira Monteiro Secretaria de Educação do Estado do Pará, SEDUC/PA

DOI:

https://doi.org/10.26512/rfmc.v8i3.31766

Palavras-chave:

Cristianismo. Renúncia de si. Verdade. Sujeito. Confissão.

Resumo

O presente artigo analisou como o cristianismo produziu uma subjetividade por meio da qual o sujeito renunciou a si mesmo. Defendemos a hipótese de que esse modo de subjetivação cristã somente foi possível graças a duas características presentes na relação sujeito e verdade no cristianismo primitivo: a obrigatoriedade de confessar uma verdade de si e a imperfeição que caracteriza a natureza humana na antropologia cristã. Em outras palavras, a confissão da verdade de si tornou-se uma espécie de cura para os pecados oriundos da natureza imperfeita dos homens. Nesse duplo movimento que se iniciava por uma hermenêutica de si e findava na verbalização da verdade encontrada em seu próprio interior, o sujeito se enredou em uma malha de poder constituída por verdades confessadas que o levaram a renunciar a si mesmo.

 

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Biografia do Autor

Rafael Siqueira Monteiro, Secretaria de Educação do Estado do Pará, SEDUC/PA

Professor da Secretaria de Educação do Estado do Pará (SEDUC/PA). Mestre em filosofia pela Universidade Federal do Pará (UFPA).

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Publicado

31-01-2021

Como Citar

SIQUEIRA MONTEIRO, Rafael. Cristianismo e a Renúncia de si no Último Foucault. Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea, [S. l.], v. 8, n. 3, p. 265–284, 2021. DOI: 10.26512/rfmc.v8i3.31766. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/fmc/article/view/31766. Acesso em: 21 nov. 2024.