Um herói da subjetividade

Autores

  • Oliver Tolle Universidade de São Paulo - USP

DOI:

https://doi.org/10.26512/rfmc.v5i2.12592

Palavras-chave:

Hegel, Lutero, Idealismo alemão, Filosofia da religião, Cristianismo

Resumo

O objetivo do presente artigo é examinar em que medida, para Hegel, a reforma luterana foi capaz de reestabelecer o vínculo entre indivíduo e divino. Como se sabe, o catolicismo fundou a figura do santo e do sacerdote como mediadores, privando o sujeito da liberdade de se dirigir a Deus a partir de sua própria interioridade. Nesse sentido, o ensinamento de Lutero se pauta pela simplicidade: ele recusa as relações exteriores tradicionais da igreja e procura conservar apenas o essencial do cristianismo, quer dizer, o acesso subjetivo ao supramundano. Buscou-se também fugir das interpretações biográficas, que vêem na obra e nas cartas de Hegel uma tentativa de superação da reforma, entendo-se que não está em jogo uma perspectiva de correção ou melhoria do cristianismo instituído, qualquer que seja a sua forma, mas sim uma tentativa de compreensão das manifestações históricas de sua doutrina.

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Biografia do Autor

Oliver Tolle, Universidade de São Paulo - USP

Possui graduação em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1999), mestrado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (2003) e doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (2008). Atualmente é professor doutor da Universidade de São Paulo. As suas principais áreas de interesse são: Estética e Idealismo Alemão.

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Publicado

10-08-2018

Como Citar

TOLLE, Oliver. Um herói da subjetividade. Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea, [S. l.], v. 5, n. 2, p. 107–122, 2018. DOI: 10.26512/rfmc.v5i2.12592. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/fmc/article/view/12592. Acesso em: 19 abr. 2024.