Cristianismo e a Renúncia de si no Último Foucault
DOI:
https://doi.org/10.26512/rfmc.v8i3.31766Palabras clave:
Cristianismo. Renúncia de si. Verdade. Sujeito. Confissão.Resumen
O presente artigo analisou como o cristianismo produziu uma subjetividade por meio da qual o sujeito renunciou a si mesmo. Defendemos a hipótese de que esse modo de subjetivação cristã somente foi possível graças a duas características presentes na relação sujeito e verdade no cristianismo primitivo: a obrigatoriedade de confessar uma verdade de si e a imperfeição que caracteriza a natureza humana na antropologia cristã. Em outras palavras, a confissão da verdade de si tornou-se uma espécie de cura para os pecados oriundos da natureza imperfeita dos homens. Nesse duplo movimento que se iniciava por uma hermenêutica de si e findava na verbalização da verdade encontrada em seu próprio interior, o sujeito se enredou em uma malha de poder constituída por verdades confessadas que o levaram a renunciar a si mesmo.
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