A tragédia grega como discurso de legitimação do poder: debates historiográficos e o caso d'As Suplicantes, de Eurípides

Auteurs-es

  • Luiz Carlos Camargo Oberst Universidade de Brasília

DOI :

https://doi.org/10.26512/emtempos.v0i29.14743

Mots-clés :

Tragédia. Política. Império Ateniense. As suplicantes.

Résumé

Este artigo tem o objetivo de analisar o viés político que as tragédias gregas tinham e sua influência na formação e na legitimação do poder exercido pelo império ateniense durante a Guerra do Peloponeso (431 ”“ 404 a.C). Para isso, deve se teorizar como tais tragédias ”“ consideradas fontes de segunda importância ”“ podem ser essenciais para o desenvolvimento da nova história política nessa área, assim como apresentar o debate de historiadores que trataram desse tema, o qual até hoje não encontra consenso. Para reforçar esta proposta, o artigo também traz uma análise da tragédia As Suplicantes, de Eurípides, evidenciando seu propósito político, no sentido de que a apresentação dessa ”“ assim como de outras tragédias ”“ era aproveitada pelo Estado ateniense como ferramenta de formação cívica e exaltação da superioridade moral de Atenas às outras cidades-estado que eram dominadas.

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Publié-e

2017-04-03

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OBERST, Luiz Carlos Camargo. A tragédia grega como discurso de legitimação do poder: debates historiográficos e o caso d’As Suplicantes, de Eurípides. Em Tempo de Histórias, [S. l.], n. 29, 2017. DOI: 10.26512/emtempos.v0i29.14743. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/emtempos/article/view/14743. Acesso em: 26 déc. 2024.

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