Estevão de Rezende Martins e a ciência da mediação
DOI:
https://doi.org/10.26512/emtempos.v1i34.28168Keywords:
Não há.Abstract
This contribution addresses the academic path of Estevão de Rezende Martins, one of today’s leading humanists in the Brazilian university landscape. It catalogues several of his scholarly and professional accomplishments, and analyses his most important writings ”“which concentrate on subjects such as history of ideas in the Age of Enlightenment, theory and methodology of history, history education, history of parliamentary institutions, and the process of European unification. Some of the goals are to highlight the interdisciplinary orientation implied in Martins’intellectual projects and practices, and to illustrate how that made him especially fit for the (indispensable though increasingly neglected) role of a mediator between different fields and traditions within the human sciences. In addition to its informative and analytic purposes the text also fulfils a commemorative function, since it is based on the speech delivered in December 2018 on the emeritus professor award ceremony organized by the University of Brasília.
Downloads
References
Acham, Karl. “Concepções do progresso na teoria social e na teoria da história. Uma investigação de história das idéias”. Trad. Estevão de Rezende Martins. Leopoldianum, v. 16, n. 45 (1989), 23-42.
Acham, Karl. “Ciência social teórica e explicação histórica. Considerações metodológicas”. Trad. Estevão de Rezende Martins. Síntese. Nova Fase, v. 19, n. 57 (1992), 179-197.
Acham, Karl. “A compreensão histórica entre ceticismo e arbitrariedade: algumas considerações sobre as variantes recentes do relativismo histórico e cultural”. Trad. Estevão de Rezende Martins. História da Historiografia, n. 7 (2011), 201-224.
Araújo, Andre de Melo; Assis, Arthur Alfaix; Mata, Sérgio da. “Prefácio”. In: A. Araújo; A. A. Assis; S. Mata (orgs.). Entre filosofia, história e relações internacionais: escritos em homenagem a Estevão de Rezende Martins (São Paulo: LiberArs, 2017), 9-12.
Assis, Arthur Alfaix. “História, teoria e liberdade. Saudação a Jörn Rüsen”. Revista de Teoria da História, v. 20, n. 2 (2018), 266-273.
Certeau, Michel de. A escrita da história. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1982.
Humboldt, Wilhelm von. “Sobre a tarefa do historiador” [1821]. In: Martins, Estevão (org.). A História Pensada. Teoria e Método da Historiografia Europeia do Século XIX: Teoria e Método na Historiografia Europeia do Século XIX. (São Paulo: Contexto, 2010), 82-100.
Martins, Estevão de Rezende. “O argumento ontológico na introdução a ‘O Ser e o Nada’ de Jean-Paul Sartre”. Convivium, v. 14 (1975), 238-254.
Martins, Estevão de Rezende. Studien zu Kants Freiheitsauffassung in der vorkritischen Periode ”“ 1747-1770 (Augsburg: Blasaditsch, 1976).
Martins, Estevão de Rezende. “Autonomia e liberdade. A influência de Rousseau sobre a ética pré-crítica de Kant”. Revista Latinoamericana de Filosofia, v. 4 (1978), 99-117.
Martins, Estevão de Rezende. “Sentido e compreensão em História. Por uma teoria transcendental da história”. Leopoldianum, v. 6, n. 12 (1979-a), 25-36.
Martins, Estevão de Rezende. “Cafe et politique: groupes d'interet a Campinas (1880-1900). Revue Française d’Histoire d’Outre-Mer, v. 66, n.244/245 (1979-b), 421-433.
Martins, Estevão de Rezende. “O caminho para a autonomia. Baumgarten e a concepção da liberdade no Kant pré-crítico”. Revista Latinoamericana de Filosofia, v. 6, n. 2 (1980), 99-117.
Martins, Estevão de Rezende. “O uso das categorias na ciência histórica”. Leopoldianum, v. 10, n. 20 (1982), 5-24.
Martins, Estevão de Rezende. “O moralismo escocês do séc. XVIII e a concepção de liberdade no Kant pré-crítico”). Revista Portuguesa de Filosofia, t. 39, fasc. 3 (1983-a), 294-311.
Martins, Estevão de Rezende. “Atualidade e relevância da teoria da história”. Revista da Sociedade Brasileira de Pesquisa Histórica, n. 1 (1983-b), 49-58.
Martins, Estevão de Rezende. “O problema da objetividade nas ciências sociais”. Revista Brasileira de Filosofia, v. 34 (1984), 147-172.
Martins, Estevão de Rezende. “La revolution comme concept. Itineraire d'un probleme moderne. In: Michel Vovelle. (Org.). L’Image de la Revolution Française (Paris: Pergamon, 1990-a), 1141-1148.
Martins, Estevão de Rezende. “La Révolution au Brésil: l'idée du nouveau et du définitf”. Cahiers des Amériques Latines, v. 10, (1990-b), 81-89.
Martins, Estevão de Rezende. “Consciência histórica, prática e cultura: a propósito da teoria da história de Jörn Rüsen”. Síntese. Nova Fase, v. 19, n. 56 (1992), 59-73.
Martins, Estevão de Rezende. “Crusius e Kant. Crítica do racionalismo”. Revista Portuguesa de Filosofia, t. 50, fasc. 1/3 (1994), 253-260.
Martins, Estevão de Rezende. Relações internacionais: cultura e poder (Brasília: IPRI, 2002).
Martins, Estevão de Rezende; Brignoli, Héctor Pérez (orgs.). Teoría y metodología en la Historia de América Latina (Madri: Trotta, 2006) [Historia General de América Latina, vol. 9].
Martins, Estevão de Rezende. “História e política no pensamento de Nicolau de Cusa”. In: Ernildo Stein. (Org.). A Cidade dos Homens e a Cidade de Deus (Porto Alegre: EST, 2007), 214-230.
Martins, Estevão de Rezende (org.). A História Pensada. Teoria e Método da Historiografia Europeia do Século XIX: Teoria e Método na Historiografia Europeia do Século XIX (São Paulo: Contexto, 2010-a).
Martins, Estevão de Rezende. “A culpa é de Hobbes e de Hume” [Entrevista a Ana Carolina Barbosa Pereira e Arthur Alfaix Assis]. História da Historiografia, n. 4 (2010-b), 390-405.
Martins, Estevão de Rezende. “História: conhecimento, verdade, argumento”. Dimensões, v. 24 (2010-c), 5-32.
Martins, Estevão de Rezende. Parcerias Almejadas: Política externa, segurança, defesa e história na Europa (Belo Horizonte: Fino Traço, 2012).
Martins, Estevão de Rezende. Teoria e filosofia da história. Contribuições para o ensino de história (Curitiba: W.A., 2017).
Mata, Sérgio da. “Anti-anti-iluminismo: a teoria da história segundo Estevão de Rezende Martins”. ArtCultura, v. 21, n. 38 (2019), 199-205.
Meier, Christian. Política e graça. Trad. Estevão de Rezende Martins. (Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1997).
Popper, Karl. Lógica das ciências sociais. Trad. Estevão de Rezende Martins; Apio Cláudio Muniz Filho; Vilma de Oliveira Moraes e Silva (Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1979).
Röd, Wolfgang. O caminho da filosofia, v. 2: Do século XVII ao século XX. Trad. Maurício Cardozo; Caio Pereira; Roniere do Amaral (Brasília: Ed. UnB, 2008).
Rüsen, Jörn. Razão histórica: os fundamentos da ciência histórica (Brasília: Ed. UnB, 2001).
Rüsen, Jörn. Reconstrução do passado: os princípios da pesquisa histórica (Brasília: Ed. UnB, 2007-a).
Rüsen, Jörn. História viva: formas e funções do conhecimento histórico (Brasília: Ed. UnB, 2007-b).
Rüsen, Jörn. Teoria da história. Uma teoria da história como ciência (Curitiba: Ed. UFPR, 2015).
Saraiva, José Flávio Sombra. “Estevão de Rezende Martins: um intelectual polivalente”. In: A. Araújo; A. A. Assis; S. Mata (orgs.). Entre filosofia, história e relações internacionais: escritos em homenagem a Estevão de Rezende Martins. (São Paulo: LiberArs, 2017), 315-322.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License , licença que permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, e embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob os mesmos termos.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).