Os africanos entre representações
viagens reveladoras, olhares imprecisos e a invenção da África no imaginário Ocidental
DOI:
https://doi.org/10.26512/emtempos.v0i09.20107Keywords:
África, Representations of the Africans, Imaginary westernAbstract
The present article has as main objective to accomplish a double and panoramic reading of some of the main images built on Africa and the Africans in certain contexts spread
by a long cutting space-storm, that has beginning in the Classic Antiquity and it finishes its trip in the current days. The incursions for the representations formulated on Other/African allow that shimmer rhythms and different forms in the mental architectures elaborated for the observation and definition from the position occupied by Africa in the Imaginary Western. We cannot forget, however, that any attempt of synthesizing the images and speeches manufactured on the Africans should not ignore the fact that the same ones were not homogeneous along the time, watching the several faces of the multiple contexts in that were manufactured. In that way, we looked for with that exercise to highlight its contours and specific dynamics and the possible existent relationships among the several approached moments.
Downloads
References
A ÚLTIMA LULA, in Correio Braziliense, 8 de novembro de 2003, p. 2, e, “Lula viu a África”, in Revista Veja, edição 1828, ano 36, n° 45, 12 de novembro de 2003.
APPIAH, Kwame Anthony.Na casa de meu pai. Rio de Janeiro, Contraponto, 1997.
BURTON, Richard Francis. The Lake Regions of Central Africa, New York, Dover Publications, 1995.
CADAMOSTO, Luis. Viagens de Luis de Cadamosto e de Pedro de Sintra. Lisboa, Academia Portuguesa de História, 1988.
COSTA E SILVA, Alberto. Os Estudos de História da África e sua importância para o Brasil. In: A Dimensão Atlântica da África. II reunião Internacional de História de África. São Paulo: CEA-USP/SDG-Marinha/ CAPES, 1997.
CURTIN, Philip. Tendências recentes das pesquisas históricas africanas e contribuição à história em geral. In: História Geral da África: metodologia e Pré-História da África. vol. I. São Paulo, Ática; Paris, Unesco, 1982.
DIFUILA, Manuel Maria. Historiografia da História de África. In: Actas do Colóquio Construção e Ensino da História da África. Lisboa, Linopazas, 1995.
DJAIT, H. As fontes escritas anteriores ao século XV. In: História Geral da África: metodologia e Pré-História da África. vol. I. São Paulo, Ática; Paris, Unesco, 1982.
DÖPCKE, Wolfgang. A vinda longa das linhas retas: cinco mitos sobre as fronteiras na África Negra. Revista Brasileira de Política Internacional, 42 (1): pp. 81-85, 1999.
FAGE, John. “A evolução da historiografia africana”. In: História Geral da África: metodologia e Pré-História da África. vol. I. São Paulo, Ática; Paris, Unesco, 1982.
FREUND, Bill. Africanist History and the History of Africa. In: The Making of Contemporany Africa: The development of African Society since 1800. Bloomington, Indiana University Press, 1984.
GÊNESIS, 9: 18-27, In: Bíblia Sagrada. São Paulo: edição Clarentina, 2001.
HENRIQUES, Isabel Castro. Construção da História: Sedimentação das culturas coloniais. In: Os pilares da diferença: as relações Portugal-África entre os séculos XV-XX. Lisboa, Caleidoscópio, 2004.
HERÓDOTO. História. Brasília, EdUnB, 1988.
HOBSBAWN, Eric. A Era dos Impérios. São Paulo, Companhia das Letras, 1998.
HORTA, José da Silva. A representação do africano na literatura de viagens, do Senegal a Serra Leoa (1453-1508). In Mare Liberum, nº 2, pp. 209-339, 1991.
KAPPLER, Claude. Monstros, demônios e encantamentos no fim da Idade Média. São Paulo, Martins Fontes, 1994.
LOPES, Carlos. A Pirâmide Invertida - historiografia africana feita por africanos. In: Actas do Colóquio Construção e Ensino da História da África. Lisboa, Linopazas, 1995.
LOPES, Carlos. A Pirâmide Invertida - historiografia africana feita por africanos. In: Actas do Colóquio Construção e Ensino da História da África. Lisboa, Linopazas, 1995.
M’ BOKOLO, Elikia. África Negra História e Civilizações. Até ao Século XVIII. Lisboa, Vulgata, 2003.
MUDIMBE, Valentim. The invention of Africa,. Bloomington; Indianápolis, Indiana University Press, 1988.
____________. The idea of Africa. Bloomington; Indianapolis, Indiana University Press, 1994.
NORONHA, Isabel. A corografia medieval e a cartografia renascentista: testemunhos iconográficos de duas visões de mundo. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, vol.6, nº.3, p.681-687, nov. 1999/fev. 2000.
SANTOS, Gislene Aparecida dos. Idéias e Imagens de uma gente de cor preta: selvagens, exóticos, demoníacos. Estudos Afro-Asiáticos, ano 24, n° 2, p. 278-9, 2002.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. O Espetáculo das Raças. São Paulo, Companhia das Letras, 2000.
WEDDERBURN, Carlos Moore. Novas bases para o Ensino da História da África no Brasil. In: Educação Anti-racista: caminhos abertos pela Lei Federal 10.639/03. Brasília, MEC; Secad, 2005.
ZURARA, Gomes Eanes. Crônica dos feitos notáveis que se passaram na conquista da Guiné por mandado do Infante D. Henrique. Lisboa, Academia Portuguesa de História, 1981.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License , licença que permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, e embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob os mesmos termos.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).