O Pro-Asterion
uma mitologia para um sinofuturo
DOI:
https://doi.org/10.26512/dasquestoes.v16i1.51476Palabras clave:
Sinofuturismo, Cosmotécnicas, Tecnodiversidade, Jorge Luis Borges, MacunaímaResumen
O presente ensaio busca analisar o sinofuturismo a partir da tentativa de responder à pergunta de Galliano (2021): “qual é a cosmotécnica latino-americana?”. Para tanto, foi necessário traçar uma mitologia respectiva, que gerou uma cosmologia e, por fim, uma cosmotécnica. Possuindo uma origem ambígua e complexa, as sociedades latino-americanas buscaram “criar” sua mitologia na ficção. Por isso, foram utilizados autores que dialogam com as vanguardas futuristas de alguma maneira, quiçá sendo seus representantes à maneira latina: Mário de Andrade e Jorge Luis Borges. Em seus respectivos personagens Macunaíma e Asterion, os autores colateralmente provocaram uma identidade mitológica positiva. Utilizando a mitologia “dualista” dos latino-americanos e artigos recentes que analisam o sinofuturismo como fruto de um movimento diaspórico mais do que interno à China, propõe-se um Haiguifuturismo em seu lugar.
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