Exu salva? Um percurso reflexivo nas encruzilhadas do imaginário

Autores

  • Jorge Junior

DOI:

https://doi.org/10.26512/dasquestoes.v4i1.16212

Resumo

Resumo: A partir de um curioso painel, dada a improbabilidade de se encontrar apontamentos de natureza semelhante àquela que exaltava a imagem de Exu, esse ensaio pretende refletir sobre a enigmática figura deste que é o mais intrigante dos orixás. Pensaremos o mistério que envolve esta força e refletiremos a relação de Exu com os pressupostos depreciadores que sustentam a discriminação, que serve de engrenagem para a intolerância religiosa. Bom ou ruim? Deus ou demônio? Afinal de contas quem é Exu? Não pretendemos aqui esgotar as reflexões sobre ele, mas desvinculados das teias do preconceito pensar esse sujeito, o entendimento sobre ele a partir de noções africanas, retomadas na diáspora, e as diferentes construções coloniais que o fizeram subjugado a um olhar pejorativo que se tornou senso comum.
Palavras-chave: Exu, Cultura afrobrasileira; Colonização; Intolerância religiosa

Resumen: A partir de un panel curioso, dada la escasa probabilidad de encontrar la naturaleza de notas similares a la que exaltó a la imagen de Eshu , este ensayo tiene como objetivo reflexionar sobre la enigmática figura de este que es el más intrigante de los orishas . Vamos a pensar en el misterio que rodea a esta fuerza y refletir la relación de Eshu con las presuposiciones de discriminación que sirve de engranaje a la intolerancia religiosa subyacentes . Bueno o malo ? Dios o el diablo ? Después de todo , que es Eshu ? No es nuestra intención aquí agotar la reflexión sobre él, pero desconectados de las redes de prejuícios pensar en este tema , la comprensión del mismo desde las percepciónes de África, que volveron a hacerse en la diáspora , y las diferentes construcciónes coloniales que le hizo subyugada a una mirada despectiva que se convirtió en el sentido común.


Palabras clave : Eshu , la cultura afro-brasileña ; la colonización ; la intolerancia religiosa

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

MARTINS, Leda Maria. Afrografiasda memória: O Reinado do Rosário no Jatobá. São Paulo: Perspectiva; Belo Horizonte: Mazza Edições, 1997.

MBEMBE, Achille. Crítica da razão negra. Tradução: Marta Lança. Editora Antígona. 2014.

MIGNOLO, Walter. Histórias locais/projetos globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003.

SANTOS, Juana Elbein. Os nagô e a morte ”“PÃ de, Àsese e o Culto Egun na Bahia. Salvador: Editora Vozes, 2008.

VECHI, Roberto. Das relíquias à s ruínas. Fantasmas imperiais nas criptas literárias da Guerra Colonial. in Margarida Calafate Ribeiro-Ana Paula Ferreira (orgs.), Fantasmas e Fantasias Imperiais no Imaginário Português Contemporâneo, Porto, Campo das Letras, 2003, pp.187-202.

VERGER, Pierre. Orixás ”“Deuses Iorubásna África e no Novo Mundo. Salvador: Corrupio. 2009.

Downloads

Publicado

2016-09-27

Como Citar

JUNIOR, Jorge. Exu salva? Um percurso reflexivo nas encruzilhadas do imaginário. Das Questões, [S. l.], v. 4, n. 1, 2016. DOI: 10.26512/dasquestoes.v4i1.16212. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/dasquestoes/article/view/16212. Acesso em: 1 maio. 2024.

Edição

Seção

Artigos