A democracia que virá
alternativas contemporâneas em diálogo com o matriarcado de Pindorama
DOI:
https://doi.org/10.26512/dasquestoes.v11i1.37244Palabras clave:
Neoliberalismo, Utopía, Democracia, Matriarcado de PindoramaResumen
Vivimos tiempos de crisis sistemáticas, atados a la racionalidad neoliberal que se extiende más allá de los límites de las políticas económicas, llegando a la vida cotidiana, orientando las relaciones y configurando la subjetividad contemporánea, así como los dilemas sociales actuales. La palabra utopía aparece en el horizonte histórico como parte de la condición humana y como una forma de imaginar otros lugares que pueden ser habitados como alternativas viables a los límites de la realidad. En este sentido, pasamos por los escritos de algunos intelectuales y activistas que expresaron las condiciones para que la utopía se realizara en el campo de la práctica. Estas concepciones encuentran resonancia en los ideales
de una democracia venidera y en el matriarcado de Pindorama, como lo proponen Angela Davis y Oswald de Andrade respectivamente. Cuestionamos las condiciones para que se dé esta utopía y concluimos que, antes de garantizar la efectividad de las alternativas
consideradas y entendidas como utopías, es necesario reforzar la importancia actual y epistemológica y política del concepto de utopía, en la academia, en la vida social.
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