“MAIS HUMANO QUE HUMANO, MAIS ROBÔ QUE ROBÔ”:

A IMAGEM DO CIBORGUE NA ESTÉTICA ACELERACIONISTA

Autores

  • Pedro Antônio Gregorio de Araujo PUCRS

DOI:

https://doi.org/10.26512/dasquestoes.v12i1.32749

Palavras-chave:

Ciborgue, Haraway, Shaviro, Aceleracionismo, Estética

Resumo

RESUMO: o presente artigo visa analisar, na ficção científica, como é retratado o personagem ciborgue que, no nosso entendimento, é aquele ser que está além de dualidades orgânico-artificial, humano-robô, natureza-tecnologia, e também critica a noção clássica de sujeito. Para falar sobre o ciborgue, empreenderemos a tese de Donna Haraway em seu Manifesto Ciborgue. Segundo ela, o ciborgue apresenta um horizonte pós-capitalista, pós-gênero e pós-humano, dado sua quebra de dualidades. Feito isso, iremos expor o “aceleracionismo estético” proposto por Steven Shaviro, que para ele seriam as obras de ficção que exageram e intensificam os terrores do neoliberalismo de forma imanente. Para fazer isso, temos que passar por fundamentos da estética kantiana, bem como a conceituação de Michael Hardt e Antonio Negri do problema da subsunção no capitalismo tardio. Por fim, trataremos de mostrar como a figura do ciborgue é retratada em certos filmes de ficção científica.

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Referências

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Publicado

2021-06-20

Como Citar

GREGORIO DE ARAUJO, Pedro Antônio. “MAIS HUMANO QUE HUMANO, MAIS ROBÔ QUE ROBÔ”:: A IMAGEM DO CIBORGUE NA ESTÉTICA ACELERACIONISTA . Das Questões, [S. l.], v. 12, n. 1, 2021. DOI: 10.26512/dasquestoes.v12i1.32749. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/dasquestoes/article/view/32749. Acesso em: 16 nov. 2024.