Ilha corpo vivo
Conteúdo do artigo principal
Resumo
O texto descreve minha conexão íntima com um parque – fragmento remanescente do bioma Cerrado no espaço urbano de Brasília no século XXI – que se torna uma “ilha corpo vivo”, marcada por agressões e degradações.
Observo com dor e reflito sobre a exploração da Terra e da natureza, em que as paisagens se tornam espaços de resistência e regeneração mas também de vulnerabilidade e sofrimento, e sobre a crueldade do capitalismo, que destrói sem remorso vidas e territórios.
Downloads
Detalhes do artigo

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
Referências
BESSE, Jean-Marc. Ver a terra: seis ensaios sobre a paisagem e a geografia. São Paulo: Perspectiva, 2014, p.47, 48.
CALVINO, Italo. Eremita em Paris: páginas autobiográficas. São Paulo: Companhia das Letras, 2006, p.182.
CLÉMENT, Gilles. Jardim para uma falha de tempo. Cadernos Selvagem, publicação digital, Dantes Editora, 2021, cópia, s.d., p.2.
COCCIA, Emanuele. A vida das plantas: uma metafísica da mistura. Florianópolis: Cultura e Barbárie, 2018, p.17, 86.
CORTÁZAR, Julio. A autoestrada do sul e outras histórias. Porto Alegre, RS: L&PM, 2020, p.163, 167.
DIAS, Karina. Entre visão e invisão: paisagem: por uma experiência da paisagem no cotidiano. Brasília: Programa de Pós-graduação em Arte, Universidade de Brasília, 2010. p.294.
HAN, Byung-Chul. Louvor à Terra: uma viagem ao jardim. Petrópolis, RJ: Vozes, 2021, p.24, 33, 46.
HENRIQUE, Wilnês. O capitalismo selvagem: um estudo sobre desigualdade no Brasil. Tese (Doutorado em Ciências Econômicas, área
de Política Social), Instituto de Economia (IE)/Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Campinas, 20 de agosto de1999, p.185.
MARTIN, Nastassja. Escute as feras. São Paulo: Editora 34, 2021, p.16, 88.
PETRARCA. Carta do Monte Ventoso Familiarium rerum libri [1] IV, 1 [2]. Tradução de Paula Oliveira e Silva (Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa), cópia, s.d. p.4.
ROUDINESCO, Élisabeth. O inconsciente explicado ao meu neto. São Paulo: Editora Unesp, 2019, p.102.