Poemaqui

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Pedro Willgner

Resumo

Quando se pensa o corpo, o pensamento sobre o "aqui" se faz complexo à medida em que se leva em consideração o "estar em cena" temporal e espacilmente. Quer dizer: o estar no espaço seria algo sobre se posicionar em algum locar ou se localizar neste lugar? Quem diria o corpo seria sua própria delimitação ou, previamente, o espaço em que se encontra? Para além disso, o tempo "aqui e agora", restritamente preciso e limitado, não seria apenas uma redução de tantoa fragmentos permeados por uma ficcionalidade que pensamos para as lacunas que encontramos (lacunas que também podem ser sentidas nesses corpos, que nunca conseguem se restringir a um espaço circunscrito)?! A proposta foi fazer esse passeio por um corpo que se sente a partir de lances de sensibilidade e afetação aguda mediante os músculos e pensar o quão disso seria "próprio" do corpo que sente, e quanto seria resposta de uma memória não tão fugidia. No fim, o "aqui" nunca se concretiza pleno, e o que subjaz seria o método mais próximo de dizer o corpo no espaço e no tempo: um acúmulo desses arrepios, formigamentos e adormecimentos da materialidade

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Como Citar
WILLGNER, Pedro. Poemaqui. Das Questões, [S. l.], v. 21, n. 1, 2025. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/dasquestoes/article/view/60738. Acesso em: 24 dez. 2025.
Seção
Artigos

Referências

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