A maldição do dispêndio:
Bataille e as economias restritas
DOI:
https://doi.org/10.26512/dasquestoes.v17i1.51458Palavras-chave:
Bataille, Capitalismo, DispêndioResumo
Este artigo pretende abordar uma parte de minha pesquisa de doutorado, que se concentra na obra de Georges Bataille precisamente nas expressões do excesso nas economias restritas e geral. Primeiramente, analisaremos a origem da noção de dispêndio e como ela se situa dentro da obra de Bataille, para posteriormente entendermos as diferentes maneiras através das quais o excesso é manejado nas economias restritas. Procuramos enfatizar como a noção de dispêndio se constrói a partir de uma crítica ao utilitarismo e como o dispêndio não pode ser subsumido pela ordem capitalista da acumulação e da produtividade. Mostraremos no texto como o dispêndio insurge como disruptivo, um dos maquinários do excesso que se consagra à pura perda e dá vazão para a elucubração de outros modos de habitar a terra.
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