A democracia que virá

alternativas contemporâneas em diálogo com o matriarcado de Pindorama

Autores

  • Rafael Renato dos Santos
  • Viviane Melo de Mendonça

DOI:

https://doi.org/10.26512/dasquestoes.v11i1.37244

Palavras-chave:

democracia, neoliberalismo, utopia, Matriarcado de Pindorama

Resumo

Vivemos tempos de crises sistemáticas, atreladas à racionalidade neoliberal que se espraia para além dos limites das políticas econômicas, atingindo a vida cotidiana, pautando as relações e configurando a própria subjetividade contemporânea, bem como os atuais dilemas sociais. A palavra utopia surge no horizonte histórico como parte da condição humana e como forma de imaginar outros lugares que possam ser habitados como alternativas viáveis aos limites da realidade. Neste sentido, percorremos os escritos de alguns intelectuais e ativistas que expressaram as condições para que a utopia pudesse se realizar no terreno da prática.
Estas concepções encontram ressonâncias nos ideais de uma democracia que virá e no matriarcado de Pindorama, tais quais propostos por Angela Davis e Oswald de Andrade respectivamente. Questionamos as condições para que esta utopia se realize e concluímos que, antes de garantir a efetividade das alternativas postas e compreendidas como utopias, faz-se necessário reforçar a atualidade e a importância epistemológica e política do conceito de utopia, na academia, na militância e na vida social.

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Publicado

2021-04-04

Como Citar

DOS SANTOS, Rafael Renato; MELO DE MENDONÇA, Viviane. A democracia que virá: alternativas contemporâneas em diálogo com o matriarcado de Pindorama. Das Questões, [S. l.], v. 11, n. 1, 2021. DOI: 10.26512/dasquestoes.v11i1.37244. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/dasquestoes/article/view/37244. Acesso em: 3 dez. 2024.