A permanência do compromisso estético do romance histórico

uma visão panorâmica da crítica sobre a forma literária anunciada por György Lukács

Autori

DOI:

https://doi.org/10.26512/cerrados.v32i62.48808

Parole chiave:

Romance histórico clássico, romance histórico contemporâneo, crítica do romance histórico

Abstract

O presente estudo propõe uma reflexão em torno da compreensão crítica do romance histórico contemporâneo à luz de uma tradição dessa forma literária. A partir da herança teórica deixada por György Lukács (2011) e do empenho crítico contemporâneo em torno desse modelo narrativo de ficção histórica (AINSA, 1991; ANDERSON, 2007; JAMESON, 2007; 2013), busca-se validar, na produção contemporânea dessa forma narrativa, os pressupostos centrais de um projeto estético já vigente no romance histórico produzido no século XIX. Ao mesmo tempo, a presente proposta ambiciona discutir e questionar uma pretensa ruptura do modelo contemporâneo àquele nascido com Walter Scott.

Downloads

I dati di download non sono ancora disponibili.

Riferimenti bibliografici

ABDALA JUNIOR, Benjamin. “O comparatismo literário entre os países de língua oficial portuguesa: perspectivas político-culturais e reflexões comunitárias”, de Benjamin Abdala Junior. In. PANTOJA, S; BERGAMO, E; SILVA, A. C. (Orgs.). África contemporânea em cena: perspectivas interdisciplinares. São Paulo: Intermeios, 2014.

AINSA, Fernando. La nueva novela histórica latinoamericana. Plural, México, s/v, n. 240, p. 82-85, 1991

ANDERSON, Perry. Trajetos de uma forma literária. In: Novos estudos. CEBRAP, s/v, n.77, São Paulo, março de 2007, p. 205-202. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-33002007000100010&script=sci_arttext>. Acesso em 19 de maio de 2022.

________. Angola e Moçambique: experiência colonial e territórios literários. Cotia, SP: Ateliê Editorial, 2005.

JAMESON, Fredric. O romance histórico ainda é possível?. In: Novo estudos. CEBRAP, s/v, n.77, São Paulo, março de 2007, p.185-203. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-33002007000100009&script=sci_arttext>. Acesso em 19 de maio de 2022.

______. Las antinomias del realismo. Trad. Juanmari Madariaga. Madrid/España: Ediciones Akal, 2018.

LEITE, Ana Mafalda. Literaturas africanas e formulações pós-coloniais. Maputo: Imprensa Universitária Universidade Eduardo Mondlane, 2013.

LUKÁCS, GYÖRG. O romance histórico. Trad. Rubens Enderle. São Paulo: Boitempo, 2011.

MATA INDURAÍN, Carlos. Retrospectiva sobre la evolución de la novela histórica. In: SPANG, K. et al. (ed.). La novela histórica. Teoría y comentarios. Barañáin: U.N, 1995, p. 13-63.

MATA, Inocência. A literatura africana e a crítica pós-colonial: reconversões. Luanda: Editorial Nzila, 2007.

JITRIK, Noé. Historia e imaginación literaria. Las posibilidades de un género. Buenos Aires: Biblios, 1995.

RODRÍGUEZ, Alexis Márquez. Historia y ficción en la novela venezolana. Monte Avila Editores, 1991.

ZILBERMAN, Regina. O romance histórico – teoria & prática. In. BORDINI, Maria da Glória (org.). Lukács e a literatura. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003, p. 109-140.

##submission.downloads##

Pubblicato

2023-08-27

Come citare

Canedo, R. M. (2023). A permanência do compromisso estético do romance histórico: uma visão panorâmica da crítica sobre a forma literária anunciada por György Lukács. Revista Cerrados, 32(62), 38–47. https://doi.org/10.26512/cerrados.v32i62.48808

Fascicolo

Sezione

Dossier - Attualità del realismo: utopia e distopia

Articoli simili

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 > >> 

Puoi anche Iniziare una ricerca avanzata di similarità per questo articolo.