“Quem fala de noiz é noiz”
slam na escola, a voz que conta nossa história
DOI :
https://doi.org/10.26512/cerrados.v33i65.54118Mots-clés :
Oralidade e corporalidade, potências periféricas, educação, poesia faladaRésumé
O presente artigo se constitui junto a vivências da poesia falada – Slam – na escola. O Poetry Slam ou simplesmente Slam é uma manifestação cultural que gira em torno da expressão poética oral e corporal. Manifestação ligada ao movimento HIP-HOP, inicialmente, é efeito de movimentos de jovens negros e da periferia de grandes cidades. Hoje, está difundido por diferentes territórios. Suas temáticas estão voltadas à luta antirracismo, às denúncias das desigualdades de classe e gênero e sexualidade. Nesse trabalho, o pesquisar se dá junto a vivências e oficinas poéticas em escolas públicas da cidade de Juiz de Fora (MG). O que emerge das intervenções das oralidades e corporalidades poéticas nas escolas? Afetado por essa pergunta, este artigo traz versos criados pelas pessoas participantes – alunas e alunos da escola básica – no exercício de contar suas próprias narrativas e reflexões em torno da oralidade, de uma outra corporalidade e da escrita que se faz periférica ao que é dado hegemonicamente.
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