“Vou-me embora pra Pasárgada”: reverie and social process
Keywords:
Manuel Bandeira. Pasárgada. Escapism. Modern Brazilian lyric poetry. Dialectical criticism.Abstract
Este artigo visa a analisar as ambivalências que estruturam os versos de “Vou-me embora pra Pasárgada”, forjados por realizações e derrotas, construção e ruína, euforia e melancolia. Além do aspecto subjetivo e das referências à memória pessoal, o poema sintetiza um profundo sentimento social, associado à vazia repetição e à falta de sentido da vida cotidiana num contexto de crescente mercantilização e, de modo a princípio insuspeito, a repercussões e atualizações do passado colonial em um momento do processo de modernização do país.
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