“Vou-me embora pra Pasárgada”: devaneio e processo social
Mots-clés :
Manuel Bandeira. Pasárgada. Evasão. Lírica brasileira moderna. Crítica dialética.Résumé
Este artigo visa a analisar as ambivalências que estruturam os versos de “Vou-me embora pra Pasárgada”, forjados por realizações e derrotas, construção e ruína, euforia e melancolia. Além do aspecto subjetivo e das referências à memória pessoal, o poema sintetiza um profundo sentimento social, associado à vazia repetição e à falta de sentido da vida cotidiana num contexto de crescente mercantilização e, de modo a princípio insuspeito, a repercussões e atualizações do passado colonial em um momento do processo de modernização do país.
Téléchargements
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Déclaration des droits d’auteur
Aucun élément de cette publication ne peut être reproduite, conservée dans un système de recherche ou transmise, sous quelque forme ou par quelque moyen que ce soit, électronique, mécanique, y compris par un procédé xérographique, sans l'autorisation écrite expresse de l'éditeur. (Lei n. 9.610 de 19/2/1998 )