The Reconstruction of History from Margin to Center in Yaa Gyasi’s Homegoing and Eliana Alves Cruz’s Água de Barrela
DOI:
https://doi.org/10.26512/cerrados.v32i61.45872Palavras-chave:
lacos de familia, maternidade, migração, pós-colonialidade, revisão históricaResumo
Embora estudos em literatura imigrante enfatizem os conflitos geracionais, pouco tem sido feito para intersectar questões de raça, gênero e migração, fator essencial para expandir a nossa compreensão dos estudos pós-coloniais. Enquanto alguns temas tabu, como o envolvimento de pessoas africanas no tráfico de escravos e o mito da democracia racial no Brasil, têm sido raramente investigados em estudos pós-coloniais e de diáspora, romances como O Caminho de Casa de Yaa Gyasi e o Agua de Barrela de Eliana Alves Cruz reformulam partes ofuscadas e silenciadas da história. Estes romances retratam traumas geracionais transmitidos por membros da família ao mesmo tempo que mostram como a resistência sempre fez parte da vida quotidiana da população negra, principalmente através da narração de histórias. Este artigo argumenta que através do ato de recordar, desvendar, (re)reivindicar e partilhar estas histórias, os personagens podem fortalecer os laços uns com os outros e criar a base para uma revisão histórica.
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