NEM GALÃ APAIXONADO, NEM DAMA TRIUNFAL, NEM FINAL FELIZ: A DISPUTA DE GÊNERO NA COMÉDIA NO HAY COSA COMO CALLAR, DE CALDERÓN DE LA BARCA

Autores

  • Miguel Ángel Zamorano Heras UFRJ

Palavras-chave:

Comédia de capa e espada, Teatro Século de Ouro, Calderón de la Barca, Dramaturgia.

Resumo

Neste artigo[1] retomo a polêmica sobre o pertencimento da obra de Calderón de la Barca, No hay cosa como callar, ao subgênero da comédia de capa e espada, revisando alguns dos argumentos daqueles críticos que sustentam posições a favor e em contra. Refletirei sobre as consequências da introdução do tema da violência sexual em dois aspectos da composição dramática. Em primeiro lugar, ao considerá-lo um evento que impacta estruturalmente na comédia, afetando as características tipológicas dos dois protagonistas, Don Juan de Mendoza e Dona Leonor de Silva, e, em segundo lugar, tratarei de medir o impacto deste evento no decorrer da intriga com seu problemático final feliz, cuja convenção formal se cumpre, ainda que à custa de questionar seu sentido estereotipado.

 

[1] Traduzido ao português do original inédito por Giovanna de Oliveira França, com revisão linguística de Lucía Montenegro Pico, integrantes do grupo de pesquisa Estudos e Traduções de Teatro Espanhol / UFRJ.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ANTONUCCI, Fausta. “Riflessioni su No hay cosa como callar e sulla sua appartenenza di genere”, Giornate Calderoniane: Calderón 2000. Atti del Convegno Internazionale, Palermo 14-17, 2003 / coord. por Enrica Cancelliere, p. 159-170.

ARELLANO, Ignacio. “Abuso de poder, violencia de género y convención trágica: el desenlace de No hay cosa como callar de Calderón”, Estéticas del Barroco, ed. Ignacio Arellano. New York, IDEAS/IGAS, 2019, p. 15-28.

______ “No hay cosa como callar de Calderón: honor, secreto y género”. RILCE, Revista de Filolofía Hispánica, 2013, vol. 29-3, p. 617-638.

BANCES CANDAMO, Francisco. Theatro de los Theatros de los passados y presentes siglos, ed. Duncan noer, Londres: Tamesis Books, 1970.

BENJAMIN, Walter. Origem do drama trágico alemão. São Paulo: Autêntica, 2011.

CULLER, Jonathan. La poética estructuralista. Barcelona, Anagrama, 1978.

ITURRALDE, Josefina. “La mujer, el amor, el silencio en No hay cosa como callar de Calderón”. México: Universidad Nacional Autónoma de México. Facultad de Filosofía y Letras. Anuario de Letras Modernas. Volumen 1, 1983. pp. 35-42.

MATA INDURÁIN, Carlos. “Llorar los ojos y cerrar los labios: la retórica del silencio en No hay cosa como callar”, ANUARIO CALDERONIANO, 2010, Vervuert, Frankfurt: 2010, p. 259-275.

PARKER, Alexander A. La imaginación y el arte de Calderón. Madrid, Cátedra, 1991.

PEDRAZA, Felipe B. Calderón, vida y teatro. Madrid, Alianza, 2000.

RUIZ RAMÓN, Francisco. Historia del teatro español (desde sus orígenes hasta 1900). Madrid, Cátedra, 2000.

SAÉZ, Adrian J. “Reescritura e intertextualidad en Calderón: No hay cosa como callar”, CRITICÓN 117, 2013, p. 156-176.

VITSE, Marc. “No hay cosa como callar, pieza limite”, em Calderón frente a los gêneros dramáticos, ed. Antonio Sánchez Jiménez. Madrid: Ediciones del Orto, 2015, p. 27-43.

WARDROPPER, Bruce. “El pacto diabólico callado en No hay cosa como callar, de Calderón”. AIH, Actas VIII, 1983, p. 697-706.

ZAMORANO, Miguel Ángel. “Dinámicas y tensiones del sujeto en la comedia barroca: persistencia y movilidad”, Hispanic Seminary of Medieval Studies, New York, 2017, p. 541-565.

Downloads

Publicado

30-09-2021

Como Citar

Zamorano Heras, M. Ángel. (2021). NEM GALÃ APAIXONADO, NEM DAMA TRIUNFAL, NEM FINAL FELIZ: A DISPUTA DE GÊNERO NA COMÉDIA NO HAY COSA COMO CALLAR, DE CALDERÓN DE LA BARCA. Revista Cerrados, 30(56), 199–215. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/cerrados/article/view/34835

Edição

Seção

Dossiê: Artes e Letras nos séculos XVI e XVII

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.