Identificações transversais e focalização narrativa em Tia Júlia e o escrevinhador, de Mario Vargas Llosa
Palavras-chave:
Mario Vargas Llosa. Tia Júlia e o escrevinhador. Identificações Transversais. Discurso indireto livre. Vasos comunicantes.Resumo
“Eu estudava na San Marcos, Direito [...] embora, no fundo, me agradasse mais chegar a ser escritor”. Inicia-se, assim, o romance Tia Júlia e o escrevinhador (1977), de Mario Vargas Llosa. Analisaremos, aqui, identidades transversais nas formações discursivas e subjetivas, que dizem respeito ao “eu narrador” e ao “eu narrado”; Ã inusitada enunciação, dinamizada pela técnica do discurso indireto livre e pelos vasos comunicantes; e, por fim, ao painel sociocultural peruano e latino-americano, base para a rizomática formação do autor.
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Referências
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