Metamorphosis: silence and life in the translatio of worlds

Authors

DOI:

https://doi.org/10.26512/belasinfieis.v9.n2.2020.27059

Keywords:

Silence. Metamorphosis. Speculative Archeology. Paul Celan. Life.

Abstract

Silence, fundamental to artistic movements from modernism to the contemporary period, is investigated outside of its urban paradigm in this article, in order to rethink what is and what can be translation. In order to do so, the ideas of Paul Celan, David Kopenawa, Walter Benjamin, Alexandre Nodari and Emanuele Coccia, among others, are mobilized. The objective is to cross ideas such as memory, speculative anthropology, biophony, poetry and shamanism in the design of a translatio of worlds: the metamorphosis. Silence bounded to the idea of biophony manifests itself as life, which opens new margins to the "task of the translator", among which the contact with the foris, such as the forest. In this way, a poem of Paul Celan is translated as a result of a "speculative archeology", that is, a new perspective on the attention given to the poem and the environment that surrounded it and surrounds it.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Hugo Simões, Universidade Federal do Paraná

Bacharel em Direito (2014) e Graduado em Letras - Português, E/Ou Alemão, E/Ou Grego, E/Ou Latim (2019) pela Universidade Federal do Paraná. Mestre (2019). Mestre (2018) e doutorando em Letras pela mesma instituição. Bolsista CAPES.

References

ALBERT, Bruce. A floresta poliglota. Traduzido por: Vinícius Alves. 2018. Disponível em: https://subspeciealteritatis.wordpress.com/2018/11/05/a-floresta-poliglota-bruce-albert/. Tradução de: La forêt polyglotte.

ALBERT, Bruce; KOPENAWA, Davi. A queda do céu: palavras de um xamã yanomami. Traduzido por: Beatriz Perrone-Moisés. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. Tradução de: La chute du ciel.

AGAMBEN, Giorgio. O que resta? Traduzido por: Vinícius N. Honesko. Disponível em: http://flanagens.blogspot.com.br/2017/06/o-que-resta-giorgio-agamben.html, acesso em 01/06/2019.Tradução de: Che cosa resta?

AGAMBEN, Giorgio. O que resta de Auschwitz. Traduzido por: Selvino J. Assmann. São Paulo: Boitempo, 2008. Tradução de: Quel che resta di Auschwitz.

AGAMBEN, Giorgio. Para uma ontologia e uma política do gesto. Traduzido por: Vinicius N. Honesko. Disponível em: http://flanagens.blogspot.com/2018/03/para-uma-ontologia-e-uma-politica-do.html, acesso em 01/06/2019. Tradução de:Per un’ontologia e uma politica del gesto.

BAVESI, Anna. A língua que salva: Babel e literatura em Primo Levi. Tese de doutorado. Rio de Janeiro: UFRJ, 2012.

BENJAMIN, Walter. A tarefa do tradutor. In: Escritos sobre mito e linguagem. GAGNEBIN, Jeanne Marie (Org.). Traduzido por: Susana Kampff Lages e Ernani Chaves. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 2013. Tradução de: Die Aufgabe des Übersetzers.

BENJAMIN, Walter. Origem do drama barroco alemão. Traduzido por: Sergio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1984. Tradução de: Ursprung des deutschen Trauerspiels.

CELAN, Paul. Die Gedichte: Kommentierte Gesamtausgabe. Frankfurt a.M.: Suhrkamp, 2005.

CELAN, Paul. Mikrolithen sinds, Streichen. Die Prosa aus dem Nachlass, edição crítica de Barbara Wiedemann e Bertrand Badiou. Frankfurt: Suhrkamp, 2005.

COCCIA, Emanuele.Teoria da Metamorfose. Traduzido por: Vinicius Alves. 2018. Disponível em: https://subspeciealteritatis.wordpress.com/2018/11/19/teoria-da-metamorfose-emanuele-coccia/, acesso em 01/06/2019. Tradução de: Théorie de la métamorphose

CUNHA, Ester. O silêncio na relação entre arte e vida. Campinas: Unicamp, Anais do XII Encontro de História da Arte, 2017.

DERRIDA, Jacques. Margens da filosofia. Traduzido por: Joaquim Torres Costa e Antônio M. Magalhães, revisão técnica de Constança Marcondes Cesar. Campinas: Papirus, 1991. Tradução de de: Marges de la philosophie.

DERRIDA, Jacques. Shibboleth pour Paul Celan. Paris: Galilée, 1986.

DIDI-HUBERMAN, Georges. Cascas. Traduzido por: André Telles. São Paulo: Editora 34, 2017. Tradução de: Écorces.

DIDI-HUBERMAN, Georges.O que vemos, o que nos olha. Traduzido por: Paulo Neves. São Paulo: Editora 34, 1998.Tradução de: Ce que nous voyons, ce qui nous regarde.

GAGNEBIN, Jeanne Marie. Lembrar escrever esquecer. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 2014.

KEMPISKA, Olga Donata Guerizoli. Os impasses da interpretação: o papel do silêncio na recepção da obra poética de Mallarmé e da pintura de Cézanne. Tese de Doutorado. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2008.

KOHL BINES, Rosana. Para ouvir Celan. Poesia sempre, Rio de Janeiro, n. 28, p.234, Ano 13/2008.

KULISKY, Yuri. O Sprachgitter de Celan: uma tradução. Monografia de graduação. Curitiba: UFPR, 2017.

LAPOUJADE, David. As existências mínimas. Traduzido por: Hortência Santos Lencastre. São Paulo: n-1, 2017. Tradução de: Les existences moindres.

MALLARMÉ, Stephane. Mallarmé. Org., traduções e textos críticos de: CAMPOS, Augusto de; CAMPOS, Haroldo de; PIGNATARI, Décio. São Paulo: Editora Perspectiva, 2010.

NODARI, Alexandre. A literatura como antropologia especulativa. Revista da Anpoll nº 38, p. 75-85, Florianópolis, Jan./Jun. 2015.

NODARI, Alexandre. O extra-terrestre e o extra-humano: Notas sobre “a revolta kósmica da criatura sobre o criador”. Revista Landa, v. 1, n. 2, 2013. p. 251-261

PINHEIRO DIAS, Jamille.Peles de papel: Caminhos da tradução poética das artes verbais ameríndias. Tese de Doutorado. São Paulo: USP, 2017.

ROTHENBERG, Jerome. Etnopoesia no milênio. COHN, Sergio (Org.). Traduzido por: Luci Collin. Rio de Janeiro: Azougue Editorial, 2006.

SISCAR, Marcos.Poetas à beira de uma crise de versos. In: ALVES, Ida; PEDROSA, Celia (Org.). Subjetividades em devir: estudos de poesia moderna e contemporânea. Rio de Janeiro: Editora 7Letras, 2008.

STROPARO, Sandra.O caminho do silêncio: Mallarmé e Blanchot. Letras de Hoje, Porto Alegre, v. 48, n. 2, p. 191-198, abr./jun. 2013.

TEDLOCK, Dennis.Learning to listen: Oral History as Poetry. In: boundary 2, v. 3, n. 3, p. 707-728. Durham: Duke University Press, 1975.

Published

2020-03-29

How to Cite

SIMÕES, Hugo. Metamorphosis: silence and life in the translatio of worlds. Belas Infiéis, Brasília, Brasil, v. 9, n. 2, p. 13–29, 2020. DOI: 10.26512/belasinfieis.v9.n2.2020.27059. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/belasinfieis/article/view/27059. Acesso em: 18 may. 2024.

Similar Articles

<< < 1 2 3 4 > >> 

You may also start an advanced similarity search for this article.