Como podemos ser fontistas? Crítica à literalidade na tradução

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/belasinfieis.v9.n5.2020.26640

Palavras-chave:

Literalidade. Estética. Ideologia. Criatividade literária.

Resumo

Considerar a tradução literária como criação levanta, inicialmente, a imemorial questão da literalidade, que opõe fontistas e alvistas. Quando se traduz uma obra literária, o teorema da dicotomia evidencia a escolha a operar entre a superfície etnocultural (e linguística) do texto original e a estética literária que lhe pertence, e no seio da qual o ritmo é um aspecto dentre outros. Contudo, parece que a ênfase demasiada na lacuna intercultural é mais ou menos sobredeterminada por impensados ideológicos. Mas a criatividade literária da tradução é um desafio estético, e não ideológico. Dito isso, a própria ideia de criatividade é tendencialmente aporética embora esteja concretamente presente nas traduções de alta qualidade.

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Biografia do Autor

Jean-René Ladmiral, do Institut de management et de communication interculturels de Paris (ISIT)

Professor do Institut de management et de communication interculturels de Paris (ISIT). Foi professor na Université Paris X Nanterre, França, e na Université de Genève, Suiça. Doutor em Filosofia pela Université de Paris-Nanterre. Linguista, Filósofo, Germanista, Tradutólogo, Tradutor de Kant, Jürgen Habermas, Theodor W. Adorno e Erich Fromm. Paris, Île-de-France, França.

Jaqueline Sinderski Bigaton, Universidade Federal de Santa Catarina

Doutoranda em Estudos da Tradução pela Universidade Federal de Santa Catarina, bolsista CAPES ”“ PROEX. Mestre (2017) e Bacharel em Letras ”“ Língua Francesa e Literaturas de Língua Francesa (2014) em Estudos da Tradução pela mesma instituição. Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Pós-graduação em Estudos da Tradução. Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.

André Luís Leite de Menezes, Universidade Federal de Santa Catarina

Mestrando em Estudos da Tradução pela Universidade Federal de Santa Catarina, bolsista CAPES ”“ PROEX. Bacharel em Letras ”“ Língua Francesa e Literaturas de Língua Francesa (2018) pela mesma instituição. Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Pós-graduação em Estudos da Tradução. Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.

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Publicado

31-10-2020

Como Citar

LADMIRAL, Jean-René; BIGATON, Jaqueline Sinderski; LEITE DE MENEZES, André Luís. Como podemos ser fontistas? Crítica à literalidade na tradução. Belas Infiéis, Brasília, Brasil, v. 9, n. 5, p. 229–246, 2020. DOI: 10.26512/belasinfieis.v9.n5.2020.26640. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/belasinfieis/article/view/26640. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos Traduzidos