Avaliação de bibliotecas escolares: a qualidade está nos olhos de quem a vê
DOI:
https://doi.org/10.26512/rici.v10.n2.2017.2538Palavras-chave:
Avaliação de serviços;, Avaliação de sistemas de informação;, Bibliotecas escolares;, Estudo de usuários;, Gestão estratégica;, Modelo de avaliação;, PortugalResumo
Num modelo de gestão estratégica de serviços e sistemas de informação, a avaliação apresenta-se imprescindível para a verificação da qualidade e para a implementação de eventuais ações corretivas. Neste contexto, procura-se aferir a pertinência de um modelo avaliativo único bem como a adequação de um modelo específico. Para tal, realiza-se um estudo de caso de âmbito qualitativo, com caráter descritivo e analítico, sobre o Modelo de Avaliação da Biblioteca Escolar, desenhado pela Rede de Bibliotecas Escolares e utilizado em Portugal. Verifica-se que, embora haja méritos no modelo avaliativo único, o modelo em análise apresenta-se pouco flexível e raramente objetivo. Determina-se que este não se fundamenta consistentemente na opinião dos utilizadores do serviço e que não compromete suficientemente o sistema. Conclui-se, portanto, que o Modelo de Avaliação da Biblioteca Escolar não se revela um instrumento pertinente e adequado para a gestão estratégica das Bibliotecas Escolares.
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