Desenvolvimento sustentável municipal e financiamento bancário:
análise do Programa Municípios Verdes Paraenses
DOI :
https://doi.org/10.18472/SustDeb.v9n2.2018.26151Mots-clés :
Desenvolvimento Sustentável, Indicadores de Sustentabilidade, Municípios Verdes, Financiamentos BancáriosRésumé
A preocupação com o desenvolvimento sustentável no mundo e no Brasil possibilitou a criação do Programa Municípios Verdes no Pará que combate o desmatamento no estado e fomenta a gestão ambiental. Este trabalho objetiva analisar a relação do nível de sustentabilidade dos municípios verdes paraenses com os financiamentos bancários para a promoção do desenvolvimento sustentável. A pesquisa foi realizada por meio da correlação de Pearson, a partir da criação dos Índices de Desenvolvimento Sustentável de 13 municípios com os financiamentos bancários liberados em 2010. Os resultados obtidos apresentaram índices entre 0,3773, considerado como nível de Alerta, e 0,5310 como nível Aceitável, o que evidencia a fraca relação de maior nível de sustentabilidade municipal com a obtenção de financiamentos bancários direcionados a esse fim. O estudo aponta a necessidade dos bancos reverem suas linhas de financiamentos para o desenvolvimento sustentável municipal para a promoção do desenvolvimento econômico, social, cultural e ambiental.
Téléchargements
Références
BANCO CENTRAL DO BRASIL (2016). Estatística Bancária Mensal por município (ESTBAN). Disponível em: < http://www4.bcb.gov.br/fis/cosif/estban.asp>. Acesso em 15 out. 2016.
BANCO MUNDIAL. Relatório sobre o Desenvolvimento Mundial 2009: a geografia econômica em transformação ”“ visão geral. Washington, DC, 2008.
BARBIERI, C. J. Desenvolvimento e meio ambiente. Petrópolis: Vozes; 2001.
BRAGA, Cláudia Oliveira da Silva. Protocolo verde: as instituições financeiras e a promoção da sustentabilidade ambiental no Brasil. UFPE, 2014. Disponível: <http://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11722>. Acesso em 12 ago. 2015.
BRASIL. Lei Complementar nº 124, de 3 de janeiro de 2007. Texto digitalizado. Disponível: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp124.htm>. Acesso em 14 fev. 2017.
COHEN, Jacob. Statistical Power Analysis for the Behavioral Sciences. Hillsdale: Erlbaum, 1988.
DA COSTA, J. M., & FLEURY, M. F. O programa “Municípios Verdes”: estratégias de revalorização do espaço em municípios paraenses. Ambiente & Sociedade, 18(2), 61-76, 2015. Disponível em: < http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=31742177005>. Acesso em 04 out. 2016.
DE FREITAS, Lívia Paulucci. Um Ensaio sobre o Projeto do Fundo Amazônia: Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Pará (SEMA-Pará). Fundo Amazônia: Evolução Recente e Perspectivas, p. 216, 2013.
ELY, Aloísio. Desenvolvimento sustentado: uma abordagem holística e integrada da política, da economia, da natureza e da sociedade. Porto Alegre, FEPLAM, 1992.
FIALHO, Francisco Antônio Pereira et al. Gestão da sustentabilidade na era do conhecimento. Florianópolis: Visual books, 2008.
GONÇALVES, Caroline. Avaliação de Projetos”“Fundo Amazônia Projeto “Sementes do Portal”. Disponível em: < http://www.usp.br/mudarfuturo/cms/wp-content/uploads/Fundo-Amaz%C3%B4nia-Projeto-Sementes-do-Portal-VII.pdf>. Acesso em 15 ago. 2016.
GRI. Global Reporting Iniciative. Disponível em https://www.globalrepor ting.org/Pages/default.aspx. Acesso em 19 mar. 2015.
LEMME, C. O Papel do Setor Financeiro na Promoção de uma Economia Sustentável no Brasil. Brasília: BID, 2012. Disponível em: < http://www.fbds.org.br/IMG/pdf/doc-3.pdf> Acesso em 30 out. 2015.
MACHADO, Márcio André Veras et al. Análise da relação entre investimentos socioambientais e a inclusão de empresas no Ãndice de Sustentabilidade Empresarial-(ISE) da BM&FBovespa. Revista de Ciências da Administração, v. 14, n. 32, p. 141, 2012.
MARTINS, M. F.; CÂNDIDO, G.A. Ãndice de Desenvolvimento Sustentável para Municípios (IDSM): metodologia para análise e cálculo do IDSM e classificação dos níveis de sustentabilidade ”“ uma aplicação no Estado da Paraíba. João Pessoa: Sebrae, 2008.
MMA (2016) Disponível em:< http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/agenda-21/agenda-21-global>. Acesso em 25 out. 2016.
NOGUEIRA, M., Figueireto, A. T. L., & Crocco, M. A. Gestão do ativo bancário diferenciada no território. In: Anais do XXXVI Encontro Nacional de Economia, Salvador. ANPEC, 2008.
OLIVEIRA, Rejane Corrêa de et al. Desmatamento e crescimento econômico no Brasil: uma análise da curva de Kuznets ambiental para a Amazônia legal. Revista de economia e sociologia rural, v. 49, n. 3, p. 709-739, 2011. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-20032011000300008&script=sci_arttext. Acesso em 14 mar. 2017.
PEREIRA, D. et al. ICMS Verde. Belém: Governo do Estado do Pará, 2014. 6 p. Nota técnica.
PMV, Programa Municípios Verdes. Disponível no site:< http://www.investpara.pa.gov.br/pt-br/node/68>. Acesso em 16 jun. 2016.
PORTER, Michael E.; KRAMER, Mark R. Criação de valor compartilhado. Harvard Business Review, v. 89, n. 1/2, p. 62-77, 2011.
PUGA, F. P. (1999). Sistema financeiro brasileiro ”“ Reestruturação recente, comparações internacionais e vulnerabilidade à crise cambial. Rio de Janeiro: BNDES, Textos para Discussão 68.
ROMERO, João Prates et al. Sistema financeiro e desenvolvimento regional: um estudo sobre o financiamento bancário da atividade industrial no Brasil. Revista Economia, 2010.
ROHDE, Geraldo Mário. Mudanças de paradigma e desenvolvimento sustentado. Desenvolvimento e natureza: estudos para uma sociedade sustentável, v. 2, p. 41-53, 1999.
SALZMANN, O.; IONESCU-SOMERS, A.; STEGER, U. The business case for corporate sustainability: Literature review and research options. European Management Journal, v. 23, n. 1, p. 27-36, 2005.
SANTOS, José Evaristo dos. Mercado financeiro brasileiro. São Paulo: Atlas, 1999.
SANTOS, Peterson Felipe Arias et al. Os Impactos do Programa Municípios Verdes (PMV) no Controle do Desmatamento da Amazônia: uma análise usando propensity score matching. Revista Economia Ensaios, v. 30, n. 2, 2016.
SILVA, Carlos André Siqueira Britto da. Avaliação de planos de desenvolvimento local sustentável em instituições bancárias brasileiras: o financiamento de negócios sustentáveis. UFPE, 2012. Disponível em: < http://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10502> Acesso em 04 set. 2016.
VALE, Vanessa Paiva Costa. Desenvolvimento Sustentável e as suas relações com os financiamentos bancários: um estudo aplicado aos municípios verdes do estado do Pará. Dissertação (Mestrado), UNAMA, Belém, 2017.
VAN BELLEN, Hans Michael. Indicadores de sustentabilidade: uma análise comparativa. FGV Editora, 2005.
Waquil, P. D.; Schneider S.; Filippi E. E.; Conterato M. A.; Specht S. Avaliação de desenvolvimento territorial em quatro territórios rurais no Brasil. Porto Alegre: PGDR/UFRGS, 2006.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
SUSTAINABILITY IN DEBATE – Copyright Statement
The submission of original scientific work(s) by the authors, as the copyright holders of the text(s) sent to the journal, under the terms of Law 9.610/98, implies in the concession of copyrights of printed and/or digital publication to the Sustainability in Debate Journal of the article(s) approved for publication purposes, in a single issue of the journal. Furthermore, approved scientific work(s) will be released without any charge, or any kind of copyright reimbursement, through the journal’s website, for reading, printing and/or downloading of the text file, from the date of acceptance for publication purposes. Therefore, the authors, when submitting the article (s) to the journal, and gratuitous assignment of copyrights related to the submitted scientific work, are fully aware that they will not be remunerated for the publication of the article(s) in the journal.
The Sustainability in Debate Journal is licensed under Creative Commons License – Non-Commercial-No-Derivation Attribution (Derivative Work Ban) 3.0 Brazil, aiming at dissemination of scientific knowledge, as indicated on the journal's website, which allows the text to be shared, and be recognized in regards to its authorship and original publication in this journal.
Authors are allowed to sign additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the works published in the Sustainability in Debate Journal (for example, in a book chapter), provided that it is expressed the texts were originally published in this journal. Authors are allowed and encouraged to publish and distribute their text online, following publication in Sustainability in Debate (e.g. in institutional repositories or their personal pages). The authors expressly agree to the terms of this Copyright Statement, which will be applied following the submission and publishing by this journal.