O Projeto Jari, gerido pelo Grupo Orsa:
Responsabilidade Social Corporativa aplicada ao contexto da Amazônia
DOI:
https://doi.org/10.18472/SustDeb.v3n1.2012.7197Palabras clave:
Amazônia brasileira, Projeto Jari, Populações tradicionais, Agro-extrativismo agronegócio, Conflito de terra, Socioambientalismo, Responsabilidade social e ambiental de empresasResumen
O desenvolvimento da região do Jari está sendo, desde a metade do século XX, indissociavelmente ligado à evolução do Projeto Jari, um grande empreendimento agroindustrial privado, cujo objetivo é a produção de celulose em larga escala. Fortemente polêmico nas décadas de 1970 e 1980 devido ao impacto ambiental e ao desperdício de recursos humanos em suas atividades de agronegócio, e também por não ser economicamente rentável, o projeto foi enfim retomado por uma nova empresa (o grupo Orsa), após uma quase bancarrota em 1997. Sob uma nova gestão, centrada no conceito de responsabilidade social e ambiental de empresas, o Projeto Jari do século XXI emerge como um empreendimento moderno, viável, certificado e pioneiro em matéria de responsabilidade de empresas no contexto amazônico. Esse artigo discute as diferentes estratégias desenvolvidas pelo grupo Orsa, assim como os proveitos e os inconvenientes, tanto para a empresa como para as populações locais da região do Jari, nos dias de hoje.
Descargas
Citas
Positioning Stakeholder Theory within the Debate
on Corporate Social Responsibility, Electronic
Journal of Business Ethics and Organization
Studies, Vol. 12, n° 1, p. 5-15.
CAPPELIN, P., and GIULIANI, G.M., 2004, The
Political Economy of Corporate Responsibility
in Brazil. Social and Environmental
Dimensions, Technology, Business and
Society, Program Paper Number 14, October
2004, United Nations Research Institute for Social
Development, (UNRISD), 82 p.
CARROL, 1999, Corporate Social Responsibility:
evolution of a definitional construct”.
Business and society, Vol. 38, n°3, p. 268-295.
CASTELL, M., 1996, The rise of the network
society. 2nd ed. New York: Blackwell, 566p.
FRIEDMAN, M., 1970, The social responsibility
of business is to increase its profits, New York
Times, Sept. 3rd, pp. 405-409.
GALL, N., 1979, Ludwig’s Amazon Empire,
Forbes, May 14th, p.127- 144.
GREISSING, 2010, A região do Jari, do
extrativismo ao agronegócio: As contradições do
desenvolvimento econômico na Amazônia forestal
no exemplo do Projeto Jari. Revista de Estudos
Universitários da Universidade de Sorocaba.
Dossiê Amazônia. ( http://periodicos.uniso.br/
index.php/reu/issue/current
GREISSING, 2011, 50 ans d’histoire du projet
Jari. ( D’un grand projet contesté Ã un modèle
d’éthique entrepreneuriale ?, L’Espace Politique,
15 | 2011-3.
http://espacepolitique.revues.org/index2118.html
GREISSING, 2012, La région du Jari, un
laboratoire en Amazonie, soon available online on
the open archives webseite HAL-SHS, http://
halshs.archives-ouvertes.fr/.
GRUPO ORSA, 2005, Relatório
socioeconómico ambiental, 117p.
GRUPO ORSA, 2008, Relatório de
sustentabilidade, 41p.
GRUPO ORSA, 2010, Relatório anual e de
Sustentabilidade, http://relatorioweb.com.br/
orsa/10/
HÄGESTRAND, T., 1952, Innovation diffusion
as a spatial process, Chicago : University of
Chicago Press, 1967.
HEATH and NORMAN, 2004, Stakeholder
Theory, Corporate Governance and Public
Management, What can the history of state-run
enterprises teach us in the post-Enron era ?,
Journal of Business Ethics, Vol. 53, p. 247-265.
JENSEN, M.C., 2001, Value Maximization,
Stakeholder Theory and the Corporate Objective
Function, Harvard Business School Working
Paper 01-01. http://papers.ssrn.com/sol3/
papers.cfm?abstract_id=220671.
MAIMON, D., 1994, Responsabilidade ambiental
das empresas brasileiras : realidade ou discourso ?
In : CAVALCANTI (Org.), Desenvovlimento e
natureza : Estudos para uma sociedade sustentável.
INPSO/FUNDAJ, Instituto de Pesquisas
Sociais, Fundacao Joaquim Nabuco, Ministerio
de Educacao, Governo Federal, Recife, Brasil.
Octubre 1994. p. 262. http://168.96.200.17/ar/
libros/brasil/pesqui/cava l c a n t i . rtfMC
WILLIAMS ET AL., 2005
MIFANO, G., 2002, A crise mundial de confiança
nas empresas : uma questão de Responsabilidade
Social, http://www.ethos.org.br/
docs/conceito_praticas/publicações/Debates/
a_crise Bibliographie 410 mundial.ppt.
REVISTA GLOBO RURAL 31: Lucro Verde na
Floresta, Mars 2012.
http://www.grupoorsa.com.br/revista_globo/
grupo_orsa_madeira_legal_globo_rural.pdf
RICO DE MELO, E., 2004, A responsabilidade
social empresarial e o estado, uma aliança para o
desenvolvimento sustentável. São Paulo em Perspectiva,
18 (4): p. 73-82.
STERNBERG, E., 1997, et al.. The defects of
stakeholder theory. Corporate Governance, Vol.
5 (1): 3-10.
STIGLITZ, J. E., 1989, Imperfect information in
the product Market, in SCHMALENSEE, P.,
SUNDARAM, A. K. and INKPEN, A. C., 2004,
The Corporate Objective Revisited,
Organization Science, Vol. 15 n°. 3, pp. 350-363.
WALDMAN ET AL., 2006, D.A., et al., 2006,
Cultural and leadership predictors of corporate
social responsibility values of top management: a
GLOBE study of 15 countries, Journal of
International Business Studies 37, 823-837.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
La presentación de la(s) obra(s) científica(s) original(es) por parte de los autores, como titulares de los derechos de autor de los textos enviados a la revista, de conformidad con la Ley 9.610/98, implica la cesión de derechos de autor de publicaciones impresas y/o digitales a la Revista de Sustenibilidad en Debate de los artículos aprobados para fines de publicación, en un único número de la Revista, autorizando también que la(s) obra(s) científica(s) aprobada(s) se divulguen de forma gratuita, sin ningún tipo de reembolso de derechos de autor, a través del sitio web de a Revista, para leer, imprimir y/o descargar el archivo de texto, a partir de la fecha de aceptación para publicación. Por lo tanto, los autores, al presentar los artículos a la Revista y, en consecuencia, la libre cesión de derechos de autor relacionados con el trabajo científico presentado, son plenamente conscientes de que no serán remunerados por la publicación de los artículos en la revista.Â
La Revista está licenciada bajo una licencia no comercial y sin derivaciones Creative Commons (No permite la realización de obras derivadas) 3.0 Brasil, con el propósito de difundir conocimientos científicos, como se indica en el sitio web de la publicación, que permite el intercambio del texto y el reconocimiento de su autoría y publicación original en esta revista.
Los autores pueden asumir contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de las obras publicadas en la revista Sustenibilidad en Debate (por ejemplo, en un capítulo de libro), siempre que se indique que los textos se publicaron originalmente en esta revista y que se menciona el DOI correspondiente. Se permite y incentiva a los autores a publicar y distribuir su texto online después de su publicación (por ejemplo, en repositorios institucionales o en sus páginas personales).Â
Los autores aceptan expresamente los términos de esta Declaración de Derechos de Autor, que se aplicará a la presentación si es publicada por esta Revista.