AS SUTIS FORMAS DE EXISTIR:

os desquadrados lampejantes

Autores

Palavras-chave:

Arte e tecnologia, sensores eletrônicos, ecologias

Resumo

O presente artigo visa produzir estética sobre trabalho exposto no #21.Art que tem os sensores eletrônicos como forma de encontrar as animalidades perdidas do ser humano. Desdobra-se como andamento dos estudos de início de doutoramento do artista e das percepções de como sua poética tensiona pensamentos que fazem vazar as estruturas saturadas do humanismo. Para tanto, a criação conceitual da etoontologia se faz como desdobramentos das questões levantadas pelo trabalho Lampejos. Busca referências nas teorias pós-estruturalista e da arte para criar etoontologias e pensar a criação de eletroseres. A partir das questões de trabalho e da análise da produção artística autoral, pretende-se investigar as ecologias da sensorialidade, buscando fortalecimento nas filosofias pós- estruturalistas para a criação conceitual que une etologia (estudo do comportamento animal e ontologia (estudo da existência humana) como forma de fazer variar categorias definidas pela ciência humanista e pela cartesianidade científica.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Thiago Heinemann Rodeghiero, Universidade de Brasília - UnB

Técnico em edição de imagens pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e doutorando
em artes visuais pela Universidade de Brasília (PPGAV).

Suzete Venturelli, Universidade de Brasília - UnB

Professora e artista designer computacional da Universidade Anhembi Morumbi
(PPGDesign) e Universidade de Brasília (PPGAV). Pesquisadora do CNPq. Coordena em
conjunto com Gilbertto Prado o LabDAT / UAM. Participa de congressos e exposições
nacionais e internacionais.

Referências

AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo e outros ensaios. Chapecó: Argos, 2009.

CARERI, Francesco. Walkscapes: o caminhar como prática estética. São Paulo: Editora G. Gili, 2013.

DELEUZE, Gilles. Lógica do sentido. São Paulo: Editora Perspectiva, 2003.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O que é a Filosofia? São Paulo: Editora 34, 2010.

DIDI-HUBERMAN, Georges. Cascas. São Paulo: Editora 34, 2017.

FOSTER, Hal. O que vem depois da farsa?. São Paulo: Ubu Editora, 2021.

HAN, Byung-Chul. Sociedade do cansaço. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015.

MEDIALAB/UNB. #ART, encontro internacional de arte e tecnologia. 2017. Disponível em http://www.medialab.unb.br/index.php/art Acesso 26 nov. 2022.

PELBART, Peter Pál. Ensaios do assombro. São Paulo: n-1 edições, 2019.

RANCIÈRE, Jacques. Aisthesis: cenas do regime estético da arte. São Paulo: Editora 34, 2021.

ROLNIK, Suely. Esferas da insurreição: notas para uma vida não cafetinada. São Paulo: n-1 edições, 2018.

SAFATLE, Vladimir. O circuito dos afetos: Corpos políticos, desamparo e o fim do indivíduo. São Paulo: Cosac Naify, 2015.

VENTURELLI, Suzete. Arte computacional. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2017.

Downloads

Publicado

2023-05-22

Como Citar

Heinemann Rodeghiero, T., & Venturelli, S. (2023). AS SUTIS FORMAS DE EXISTIR:: os desquadrados lampejantes. Revista VIS: Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Artes Visuais, 21(2), 204–213. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/revistavis/article/view/48442

Edição

Seção

Dossiê - #21.Art