Competência Social, Inclusão Escolar e Autismo:
Um Estudo de Caso Comparativo
Palabras clave:
Psicologia, Competência social, Autismo, Inclusão escolar, Metodologia QResumen
A literatura sobre autismo enfatiza os prejuízos no desenvolvimento de habilidades interativas e da competência social (CS) dessas crianças, colocando em dúvida a educabilidade desses sujeitos no ensino comum. O objetivo deste estudo foi investigar o perfil de CS de uma criança pré-escolar com autismo (AU), em inclusão escolar, comparado a uma criança com desenvolvimento típico (DT) e investigar a influência do ambiente escolar (sala de aula ou pátio) no perfil de CS de ambas. Foi realizada observação sistemática das interações na escola. A codificação das imagens foi realizada por um avaliador independente. Utilizou-se como instrumento a versão adaptada da Escala Q-sort de CS. Os resultados demonstraram diferenças e semelhanças no perfil de CS das duas crianças, nos dois contextos.
Descargas
Citas
Anderson, A., Moore, D. W., Godfre, R., & Fletcher-Flinn, C. M. (2004). Social skills assessment of children with autism in free-play situations. Autism, 8, 369-385.
Associação Psiquiátrica Americana (2002). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Porto Alegre: Artes Médicas.
Avila, C. F., Tachibana, M., & Vaisberg, T. M. J. A. (2008). Qual é o lugar do aluno com deficiência? O imaginário coletivo de professores sobre a inclusão escolar. Paidéia, 18 (39), 155-164.
Baptista, C. R. (2002). Integração e autismo: Análise de um percurso integrado. In C. R. Baptista, & C. A. Bosa, (Eds.), Autismo e educação: Reflexões e propostas de intervenção (pp. 127-139). Porto Alegre: Artmed.
Baptista, C. R., Vasques, C. K., & Rublescki (2003). Educação e transtornos globais do desenvolvimento: Em busca de possibilidades. Cadernos da APPOA, 114, 31-36.
Barbosa, M. C. (2007). Culturas escolares, culturas de infância e culturas familiares: As socializações e a escolarização no entretecer destas culturas. Educação e Sociedade, 28, 1059-1083.
Beyer, H. O. (2005). Inclusão e avaliação na escola de alunos com necessidades educacionais especiais. Porto Alegre: Meditação.
Bosa, C. A. (2002). Autismo: Atuais interpretações para antigas observações. In C. R. Baptista, & C. Bosa, (Eds.), Autismo e educação: Reflexões e propostas de intervenção (pp. 21-39). Porto Alegre: Artmed.
Bosa, C. A. (2006). Autismo: Intervenções psicoeducacionais. Revista Brasileira de Psiquiatria, 28, 47-53.
Brasil (2001). Estatuto da criança e do adolescente. São Paulo: Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente de São Paulo.
Camargo, S. P. H., & Bosa, C. A. (2009). Competência social, inclusão escolar e autismo: Revisão crítica da literatura. Psicologia e Sociedade, 21(1), 65-74.
Castro, R. E. F., Melo, M. H. S., & Silvares, E. F. M. (2003). O julgamento de pares de crianças com dificuldades interativas após um modelo ampliado de intervenção. Psicologia: Reflexão e Crítica, 16, 309-318.
Chamberlain, B. O. (2002). Isolation or involvement? The social networks of children with Autism included in regular classes. Dissertation Abstracts International, 62(8-A), 2680 (UMI No.AAI3024149).
Chen, X., & French, D.C. (2008). Children’s social competence in cultural context. Annual Review of Psychology, 59(1), 591-616.
Corsaro, W. A. (1997). The Sociology of childhood. Pine Forge Press. Thousand Oaks.
Dawson, G., & Lewy, A. (1989). Arousal, attention, and socioemotional impairments of individuals with autism. In G. Dawson (Ed.), Autism: New perspectives on nature, diagnosis, and treatment (pp. 3-21). New York: Guilford Press.
Del Prette, Z. A. P., & Del Prette, A. (2006). Avaliação multimodal de habilidades sociais em crianças: Procedimentos, instrumentos e indicadores. In M. Bandeira, Z. A. P. Del Prette & A. Del Prette (Eds.), Estudos sobre habilidades sociais e relacionamento interpessoal (pp. 47-68), São Paulo: Casa do Psicólogo.
Dessen, M. A., & Aranha, M. S. L. F. (1994). Padrões de interação social nos contextos familiar e escolar: Análise e reflexões sob a perspectiva do desenvolvimento. Temas em Psicologia, 3, 73 - 90.
Facion, J. R., Marinho, V., & Rabelo, L. (2002). Transtorno do autista. In J.R. Faciom, (Ed.), Transtornos invasivos do desenvolvimento associados a graves problemas de comportamento: reflexões sobre um modelo integrativo (pp. 23-28). Brasília: CORDE.
Frederickson, N.; Warren, L., & Turner, J. (2005). Circle of friends ”“ An exploration of impact over time. Educational Psychology in Practice, 21, 197-217.
Frost, J. L., Shin, D., & Jacobs, P. J. (1998). Physical environments and children’s play. In O. N. Saracho & B. Spodek (Eds.), Multiple perspectives on play in early childhood education (pp. 255-294). Albany: State University of New York.
Girolametto, L., & Weitzman, E. (2007). Promoting peer interaction skills. Topics in Language Disorders, 27(2), 93-110.
Goldberg, K. (2002). A percepção do professor acerca do seu trabalho com crianças portadoras de autismo e síndrome de Down: Um estudo comparativo. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
Guaralnick, M. J., Connor, R. T., Hammond, M. A., Gottman, J. M., & Kinnish, K. (1996). The peer relations of preschool children with communication disorders. Child Development, 67, 471-489.
Hartup, W. W. (1992). Friendships and their developmental significance. In H. McGurk (Ed.), Childhood social development (pp. 175-205). Gove: Erlbaum.
Hartup, W. W. (1996). The company they keep: Friendships and their developmental significance. Child Development, 67, 1-13.
Hay, D., Payne, A., & Chadwick, A. (2004). Peer relations in childhood. Journal of Child Psychology and Psychiatry, 45, 84”“108
Kanner (1943). Affective disturbances of affective contact. The Nervous Child, 2, 217 - 250.
Karagiannis, A., Stainback, S., & Stainback, W. (1999). Fundamentos do Ensino Inclusivo. In S. Stainback & W. Stainback (Eds.), Inclusão - Um guia para Educadores (pp. 21-34). Trans. M. Lopes. Porto Alegre: Artmed.
Kauffman, J. M., Landrum, T. J., Mock, D. R., Sayeski, B., & Sayeski, K.L. (2005). Diverse knowledge and skills require a diversity of instructional groups. Remedial and Special Education, 26(1), 2-6.
Klin, A. (2006). Autismo e síndrome de Asperger: Uma visão geral. Revista Brasileira de Psiquiatria, 28, 3 - 11.
Kok, A. J.; Kong, T. Y., & Bernard- Opitz, V. (2002). A comparison of the effects of structured play and facilitated play approaches on preschoolers with autism: A case study. Autism, 6, 181-196.
Kristen, R.; Brandt, C., & Connie, K. (2003). General education teachers’ relationships with included students with Autism. Journal of Autism and developmental disorders, 33, 123-130.
Lira, S. M. de (2004). Escolarização de alunos com transtorno autista: histórias de sala de aula. Dissertção de Mestrado, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
Lordelo, E. R., & Carvalho, A. M. A. (1998). Creche como contexto de desenvolvimento: Parcerias adulto-criança e criança-criança. Temas de Psicologia, Ribeirão Preto, 6, 117-128.
Mantoan, M. T. E. (1998). Integração x Inclusão ”“ Educação para todos. Pátio, 5, 48-51.
Mathieson, K., & Banerjee, R. (2010). Pre-school peer play: The beginnings of social competence. Educational and Child Psychology, 27(1), 9-20.
Ochs, E., Kremer-Sadlik, T., Solomon, O., & Sirota, K. G. (2001). Inclusion as social practice: Views of children with Autism. Social Development, 10, 399 - 419.
Oliveira, Z. M. R., & Rossetti-Ferreira, M. C. (1993). O valor da interação criança-criança em creches no desenvolvimento infantil. Cadernos de Pesquisa, 87, 62-70.
Pepler, D. J., & Craig, W. M. (1998). Assessing children’s peer relationships. Child Psychology & Psychiatry Review, 3, 176 - 182.
Pereira, G. M. A. A. (2003). Autismo e inclusão: Uma proposta de programa educacional. Dissertação de Mestrado, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
Rubin, K., Coplan, R., & Bowker, J. (2009). Social withdrawal in childhood. Annual Review of Psychology, 60(1), 141-171.
Sager, F., Sperb, T. M., Roazzi, A., & Martins, F. M. (2003). Avaliação da interação de crianças em pátios de escolas infantis: Uma abordagem da psicologia ambiental. Psicologia Reflexão e Crítica, 16, 203 ”“ 215.
Sant’Ana, I. M. (2005). Educação inclusiva: Concepções de professores e diretores. Psicologia em Estudo, 10, 227 - 234.
Sassaki, R. K. (1998). Integração e Inclusão: Do que estamos falando? Temas sobre desenvolvimento, 39, 45 - 47.
Serra, D. C. G. (2004). A inclusão de uma criança com Autismo na escola regular: Desafios e processos. Dissertação de Mestrado, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
Schaffer, H. R. (1996). Social development. Cambridge: Blackwell Publisher.
Trevarthen, C. (2000). Intrinsic motives for companionship in understanding: Their origin, development, and significance for infant mental health. Infant Mental Health Journal, 22, 95-131.
Waters, E., & Sroufe, L. A. (1983). Social competence as a developmental construct. Developmental Review, 3, 79 - 97.
Williams, S., Ontai, L., & Mastergeorge, A. (2010). The development of peer interaction in infancy: Exploring the dyadic processes. Social Development, 19(2), 348-368.
Wolfberg, P. J., & Schuler, A. L. (1993). Integrated play groups: A model for promoting the social and cognitive dimensions of play in children with autism. Journal of Autism and Developmental Disorders, 23, 467-489.
Worrell, J. (2008). How secondary schools can avoid the seven deadly school “sins” of inclusion. American Secondary Education, 36(2), 43-56.
Yang, T. R., Wolfberg, P. J., Wu, S. C., & Hwu, P. Y. (2003). Supporting children on the autism spectrum in peer play at home and school: Piloting the integrated play groups model in Taiwan. Autism, 7, 437 ”“ 453.
Zercher, C., Hunt, P., Schuler, A., & Webmaster, J. (2001). Increasing joint attention, play and language trough peer supported play. Autism, 5, 374-398.
Zilmer P. (2003). Reflexões sobre a prática: Escola ou clínica? In M. S Charczuk & M. N. Folberg (Eds.), Crianças psicóticas e autistas: A construção de uma escola (pp. 27-38). Porto Alegre: Mediação.