Vínculos dos Indivíduos com a Organização:

Análise da Produção Científica Brasileira 2000-2010

Autores

  • Antonio Virgilio Bittencourt Bastos Professor do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFBA
  • Letícia Gomes Maia Universidade Federal da Bahia (UFBA)
  • Ana Carolina de Aguiar Rodrigues Universidade Nove de Julho Universidade Federal da Bahia
  • Magno Oliveira Macambira Universidade Federal da Bahia
  • Jairo Eduardo Borges-Andrade rofessor do Programa de Pós-graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações da Universidade de Brasília

Palavras-chave:

Psicologia; Psicologia Organizacional e do Trabalho, Comprometimento, Cidadania, Contrato psicológico, Suporte, Justiça e equidade

Resumo

Este estudo procurou analisar a produção científica brasileira 2000-2010 sobre vínculos do empregado com a organização, abrangendo quatro temas principais: comprometimento organizacional, contratos psicológicos, cidadania organizacional e percepções de apoio e de justiça e equidade. Justificam essa escolha a importância destas questões para o campo de pesquisa microorganizacional e a intensa concentração de pesquisa em escala internacional. Sessenta e três artigos foram identificados. As análises seguiram três ênfases: aspectos metodológicos; conteúdos dos artigos, suas contribuições e limitações; e as redes de parcerias entre autores e instituições. Os resultados indicam altos níveis de nebulosidade conceitual e sobreposição de instrumentos. Revelam também pouca interação entre grupos de pesquisa. Com base nos resultados, foi proposta uma agenda de pesquisa.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Argyris, C. (1960). Understanding organizational behaviour.
Homewood, Illinois: Dorsey Press.
Bastos, A. V. B., & Borges-Andrade, J. E. (2002) Comprometimento
com o trabalho: padrões em diferentes contextos organizacionais.
Revista de Administração de Empresas, 42(2), 1-11. doi:
10.1590/S0034-75902002000200003.
Bastos, A. V. B. (1994). Comprometimento no Trabalho: a estrutura
dos vínculos do trabalhador com a organização, a carreira e
o sindicato. [Unpublished doctoral dissertation]. Universidade
de Brasília, Brasília.
Bastos, A. V. B., Rodrigues, A. C. A., Moscon, D. C. B., Silva, E. E.
C., & Pinho, A. P. M. (2013). Comprometimento no trabalho:
fundamentos para a gestão de pessoas. In L. O. Borges & L.
Mourão (Eds.), As pessoas, o trabalho e as organizações:
intervenções a partir da Psicologia. Porto Alegre: Artmed.
Borges-Andrade, J. E., & Pagotto, C. do P. (2010). O estado
da arte da pesquisa brasileira em Psicologia do Trabalho e
Organizacional. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 26, 37-50. doi:
10.1590/S0102-37722010000500004.
Brown, R. (1996). Organizational commitment: Clarifying the
concept and simplifying the existing construct typology.
Journal of Vocational Behavior, 49(3), 230-251.
Cooper-Hakim, A., & Viswesvaran, C. (2005). The construct
of work commitment: Testing an integrative framework.
Psychological Bulletin, 131(2), 241-259.
Correia, R., & Mainardes, E. W. (2010). O desenvolvimento do
contrato psicológico orientado para desempenhos de elevado
rendimento. Psico (PUCRS), 41(2), 266-277.
Eisenberger, R., Huntington, R., Hutchison, S., & Sowa, D.
(1986). Perceived organizational support. Journal of Applied
Psychology, 71(3), 500-507.
Fink, S. L. (1992). High commitment workplaces. New York:
Quorum Books.
Flauzino, D., & Borges-Andrade, J. (2008). Comprometimento
de servidores públicos e alcance de missões organizacionais.
Revista de Administração Pública, 42(2), 253-273.
Gouldner, A. (1960). The norm of reciprocity: a preliminary
statement. American Sociological Review, 25(2), 161-178.
Kidder, D. L., & Buchholtz, A. K. (2002). Can excess bring success?
CEO compensation and the psychological contracts. Human
Resources Management Review, 12(4), p.599-617.
Levinson, H., Price, C. R., Munden, K. J., & Solley, C. M. (1962).
Men, management, and mental health. Cambridge, MA:
Harvard University Press.
Magalhães, M. O. (2008). Propriedades psicométricas da versão
brasileira da Escala de Entrincheiramento na Carreira.
PsicoUSF, 13(1), 13-19.
Menegon, L. F., & Casado, T. (2006). O contrato psicológico como
ferramenta para a gestão de pessoas. Revista de Administração
(FEA-USP), 41(2), 125-135.
Menninger, K. (1958). Theory of psychoanalytic technique. New
York: Basic Books.
Meyer, J., & Allen, N. (1991). A three-component conceptualization
of organizational commitment. Human Resource Management
Review, 1(1), 61-89.
Meyer, J., Stanley, D., Herscovitch, L., & Topolnytsky, L. (2002).
Affective, continuance, and normative commitment to the
organization: A meta-analysis of antecedents, correlates, and
consequences. Journal of Vocational Behavior, 61(1), 20-52.
Morrow, P. (1983). Concept redundancy in organizational research:
The case of work commitment. Academy of Management
Review, 8(3), 486”“500.
Mowday, R. T., Porter, L. W., & Steers, R. M. (1982). Employeeorganization
linkages: The psychology of commitment,
absenteeism, and turnover. New York: Academic Press.
Organ, D. W. (1988). Organizational citizenship behavior: The
good soldier syndrome. Lexington, MA: Lexington Books.
Osigweh, C. B. (1989). Concept, fallibility in Organizational
Science. Academy of Management Review, 14(4), 579-594.
Rhoades, L., & Eisenberger, R. (2002). Perceived organizational
support: A review of the literature. Journal of Applied
Psychology, 87(4), 698-714.
Rodrigues, A. C. A., & Bastos, A. V. B. (2010). Problemas
conceituais e empíricos na pesquisa sobre comprometimento
organizacional: uma análise crítica do modelo tridimensional
de J. Meyer e N. Allen. Revista Psicologia - Organizações e
Trabalho, 10(2), 129-144.
Rodrigues, A. C. A., & Bastos, A. V. B. (2012). Entrincheiramento
organizacional: construção e validação da escala. Psicologia:
Reflexão e Crítica, 25(4), 688-700.
Rousseau, D. (1989). Psychological and implied contracts in
organizations. Employee Responsibilities and Rights Journal,
2(2), 121-139.
Rousseau, D. M. (1995). Psychological contracts in organizations:
Understanding written and unwritten agreements. Thousand
Oaks, CA: Sage.
Santos, J. D., & Gonçalves, G. (2010). O incumprimento do contrato
psicológico: contributo para a adaptação de escalas de violação
e ruptura. PSICO, 41, 259-265.
Schein, E. H. (1965) Organizational Psychology. Englewood Cliffs,
NJ: Prentice-Hall.
Silva, E. E. C., & Bastos, A. V. B. (2010) A escala de consentimento
organizacional: construção e evidências de sua validade.
Revista Psicologia - Organizações e Trabalho, 10(1), 7-22.
Solinger, O., Van Olffen, W., & Roe, R. (2008). Beyond the threecomponent
model of organizational commitment. Journal of
Applied Psychology, 93(1), 70-83.
Wright, P. M., & Kehoe, R. R. (2009). Organizational-level
antecedents and consequences of commitment. In H. J. Klein, T.
E. Becker, & J. P. Meyer (Eds.), Commitment in Organizations:
Accumulated wisdom and new directions (pp. 285-307). New
York: Routledge/Taylor and Francis Group.

Downloads

Publicado

2014-07-21

Como Citar

Bastos, A. V. B., Maia, L. G., Rodrigues, A. C. de A., Macambira, M. O., & Borges-Andrade, J. E. (2014). Vínculos dos Indivíduos com a Organização:: Análise da Produção Científica Brasileira 2000-2010. Psicologia: Teoria E Pesquisa, 30(2), 153–162. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/revistaptp/article/view/17638

Edição

Seção

Revisão da Literatura

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)