O estado ultra mínimo dos Apinagés
entre a anarquia e o Leviatã
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.7781347Palavras-chave:
Apinagés, Brasil, Estado, População indígena, Sistema políticoResumo
O objetivo desse artigo é conhecer a estrutura política das comunidades indígenas apinagés do passado remoto, fazendo uma releitura técnica do material etnográfico selecionado com o auxílio de dois procedimentos epistemológicos que investigam a presença das variáveis da Teoria Geral Estado e a intensidade lógica do poder político local. O resultado obtido com esses dois procedimentos sugere três hipóteses inéditas que realçam a possibilidade de ter existido nas comunidades apinagés um Estado nativo, ultramínimo, solidarista, e resiliente entre o século XVIII e a década de 1930.
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