Gestão turística e potencialidade de desenvolvimento da região do Lago Corumbá IV no estado de Goiás/Brasil
DOI:
https://doi.org/10.26512/revistacenario.v9i3.35793Palavras-chave:
Desenvolvimento regional; Governança do turismo; Gestão do turismo; Gestores públicos; Gestores do setor privado.Resumo
O Lago Corumbá IV está localizado na Região Centro-Oeste do Brasil e banha sete municípios do estado de Goiás: Abadiânia, Alexânia, Luziânia, Silvânia, Novo Gama, Corumbá de Goiás e Santo Antônio do Descoberto. O Lago tem potencial turístico, entretanto, as áreas de suas margens não são bem desenvolvidas turisticamente. Desta forma, o objetivo deste artigo é analisar a gestão turística da região do Lago Corumbá IV, com base na visão dos gestores do setor privado e gestores públicos locais. A metodologia é de abordagem qualitativa, foi feito pesquisa bibliográfica sobre o objeto de pesquisa, os dados empíricos foram coletados por meio de entrevistas estruturadas, com posterior análise de conteúdo utilizando o software Iramuteq®. Os resultados evidenciam que todos os municípios apresentam dificuldades na gestão turística, não havendo uma adequada articulação entre o setor público e o setor privado.
Downloads
Referências
Adnyana, I.M., Hasanudin & Nurwulandari, A. (2020). Empirical Examination of Intersectoral Linkages Between Tourism and Regional Economy by Using the Social Accounting Matrix. International Journal of Economics and Business Administration, VIII(Issue 1), 292”“298. https://doi.org/10.35808/ijeba/437
Bantim, N. R., & Fratucci, A. C. (2019). Gestão regional do turismo ”“ participação e representatividade no Conselho Regional de Turismo das Agulhas Negras- RJ. Revista Brasileira de Pesquisa Em Turismo, 13(1), 108”“124. https://doi.org/10.7784/rbtur.v13i1.1487
Bock, I. (2018). Governança e desenvolvimento do turismo ”“ o caso do douro. Tese de Doutorado. Departamento de Economia, Gestão, Engenharia Industrial e Turismo. Universidade de Aveiro. http://hdl.handle.net/10773/28394
Brasil. Lei Nº 12.651, de 25 de maio de 2012 - Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa. Brasília. Recuperado 27 julho, 2020 de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12651.htm.
Brasil, Ministério do Turismo. (2013). Programa de Regionalização Do Turismo. Brasília. http://www.regionalizacao.turismo.gov.br/
Brasil, Ministério do Turismo. (2017). Categorização dos Municípios das Regiões Turísticas do Mapa do Turismo Brasileiro. Brasília. Recuperado em 26 julho, 2020, de http://www.turismo.gov.br/sem-categoria/5854-categoriza%C3%A7%C3%A3o-dos-munic%C3%ADpios-das-regi%C3%B5es-tur%C3%ADsticas-do-mapa-do-turismo-brasileiro.html
Brasil, Ministério do Turismo. (2018). Plano Nacional de Turismo - 2018-2022. Brasília. http://books.google.com/books?id=AFpxPgAACAAJ%5Cnhttp://cliente.argo.com.br/~mgos/analise_de_conteudo_moraes.html#_ftn1
Brasil, Ministério do Turismo. (2020). Mapa do Turismo 2019-2021. Brasília. Recuperado em 26 julho, 2020 em http://www.mapa.turismo.gov.br/mapa/init.html#/home
Brasildefato. (2019). Abusos da fé: um ano do caso João de Deus. Brasil de fato. 07/12/2019. Recuperado em 29 julho, 2020 de https://www.brasildefato.com.br/especiais/abusos-da-fe-or-um-ano-do-caso-joao-de-deus
Britto Jr., Á. F. de B. J., & Feres Jr., N. (2011). A utilização da técnica da entrevista em trabalhos científicos. Evidência, 7(7), 237”“250.
Camargo, B. V., & Justo, A. M. (2013). IRAMUTEQ: um software gratuito para análise de dados textuais. Temas em Psicologia, 21(2), 513”“518. https://doi.org/10.9788/tp2013.2-16
Castro, M. C. (2014). Território usado e a produção social do turismo na Usina Hidrelétrica Corumbá IV. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós Graduação Em Geografia. UNB. https://repositorio.unb.br/handle/10482/16246
Corumbá Concessões S.A. (2016). Informativo UHE Corumbá IV Abril 2016. http://www.corumbaconcessoes.com.br/wp-content/uploads/2018/08/informativo34_impressao.pdf
Corumbá Concessões S.A. (2019a). Informativo UHE Corumbá IV Novembro 2019 (pp. 1”“8). http://www.corumbaconcessoes.com.br/wp-content/uploads/2020/01/Informativo_42_impressao.pdf
Corumbá Concessões S.A. (2019b). Relatório de responsabilidade socioambiental 2018.
Coutinho, A. C. A., & Nóbrega, W. R. de M. (2019). Governança em destinos turísticos: desafios na sociedade contemporânea. Revista Brasileira de Pesquisa Em Turismo, 13(3), 55”“70. https://doi.org/10.7784/rbtur.v13i3.1543
Goiás (2019). Abadiânia quer entrar para o cenário nacional da pesca esportiva. Governo de Goiás. 15/07/2019. Recuperado 29 julho, 2020 de https://www.goias.gov.br/index.php/servico/39-turismo/118565-abadiânia-quer-entrar-para-o-cenário-nacional-da-pesca-esportiva
Goiás, Ministério Público do Estado. (2013). Relatório ”“ PACUERA da UHE Corumbá IV. GGI Projeto. Recuperado em 29 julho, 2020 de http://www.mpgo.mp.br/portal/arquivos/2013/08/20/14_13_48_991_2013_08_19_CORUMB%C3%81_IV.pdf
Goiás Turismo. (2012). Inventário da oferta turística de Abadiânia. https://docplayer.com.br/53556661-Inventario-da-oferta-turistica-abadiania-go.html
Gonzáles-Mantilla, P. G., & León, C. J. (2020). Tourism Management in South American Geological Areas: Comparing Two Cases from Peru and Brazil. Geoheritage, 12(2). https://doi.org/10.1007/s12371-020-00455-6
Guterres, D. (2013). Tributo a João de Deus. Departamento em ciências da comunicação ”“ tecnologia em gestão de turismo. Silveira Martins, RS: Universidade Federal de Santa Maria, 2013.
Istoedinheiro. (2018). Sem turismo espiritual, Abadiânia (GO) teme colapso. Isto é Dinheiro. 11/12/2018. Recuperado em 29 julho, 2020 em https://www.istoedinheiro.com.br/sem-turismo-espiritual-abadiania-go-teme-colapso/
Mais Goiás. (2019). Mapa Turístico de Goiás é alterado e passa a ter 79 destinos. Mais Goiás. 28/08/2019. Recuperado em 26 julho, 2020 de https://www.emaisgoias.com.br/mapa-turistico-de-goias-e-alterado-e-passa-a-ter-79-destinos/.
Marins, Â. (2019). Percepções dos empreendedores quanto aos estímulos e restrições institucionais em dois roteiros turísticos. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós Graduação Em Agronegócios. UFRGS. https://doi.org/10.1017/CBO9781107415324.004
Merinero-Rodríguez, R., & Pulido-Fernández, J. I. (2016). Analysing relationships in tourism: A review. Tourism Management, 54, 122”“135.https://doi.org/10.1016/j.tourman.2015.10.010
Meneghel, L. M., & Tomazzoni, E. L. (2012) A comunicação e a integração dos atores do turismo do turismo regional: o caso do observatório de turismo e cultura da Serra Gaucha (OBSERVATUR). Tur., Visão e Ação, v14, n2, p246-260, Mai./Ago.
Oliveira, L. F. R. (2016). Review sobre as análises do Iramuteq. Laboratório de Políticas Públicas Participativas.
Pimenta, R. L., & Mattedi, A. P. (2020). Convergência entre os circuitos turísticos de Minas Gerais e a teoria de desenvolvimento sustentável de Sachs. Revista Turismo: Estudos e Práticas- RETEP. 9(1), 1”“25. http://natal.uern.br/periodicos/index.php/RTEP/index
Prefeitura Municipal de Silvânia (2020). Inventário da oferta turística. Silvânia: Prefeitura de Silvânia.
Ribeiro, T. L. S, Kevin, K. S., Costa, B. K., & Urdan, A. T. (2020). Tur., Visão e Ação, v22, n2, p334-354, Mai./Jun. https://doi.org/10.14210/rtva.v22n2.o334-354
Sebrae. (2012). Plano Municipal de Turismo. Pirenópolis: Prefeitura de Pirenópolis.
Sebrae. (2018). Estudo de potencialidades turísticas. Alexânia: Prefeitura de Alexânia.
Silva, C. A. O. (2014). As festas históricas e religiosas de Luziânia/GO atuando no desenvolvimento do potencial turístico da cidade [UNB]. Dissertação de mestrado. Centro de excelência de turismo. UNB. https://repositorio.unb.br/handle/10482/16609
Silva, M. E. (2016). A Gestão do Conhecimento como Estratégia Competitiva para a Gestão do Turismo: uma contribuição teórica. Revista Turismo Em Análise - RTA, 27(1), 43-64. https://doi.org/10.11606/issn.1984-4867.v27i1p43-64
Souza, M. A. R. de, Wall, M. L., Thuler, A. C. de M. C., Lowen, I. M. V., & Peres, A. M. (2018). O uso do software IRAMUTEQ na análise de dados em pesquisas qualitativas. Revista Da Escola de Enfermagem da USP, 52, e03353. https://doi.org/10.1590/S1980-220X2017015003353
Sudarmiatin, Handayati, P., Soetjipto, B. E., Hidayat, R., & Bukhori, I. (2017). Rural tourism management: Gap between expected and reality. International Journal of Applied Business and Economic Research, 15(19), 279”“289.
Tanana, A. B., Rodriguez, C. A., & Gil, V. (2019). Strategic tourism management to address natural hazards in coastal areas: lessons from Buenos Aires, Argentina. Tourism Review, 74(3), 503”“516. https://doi.org/10.1108/TR-04-2018-0047
Tulik, O. (2001). Turismo e meios de hospedagem: casas de temporada. São Paulo. Rocca.
Veal, A. (2011). A metodologia da pesquisa em lazer e turismo. São Paulo: Aleph
Wirahayu, Y. A., Purwito, H., & Insani, N. (2019). Community-based tourism management in Santen Beach, Banyuwangi. IOP Conference Series: Earth and Environmental Science, 243(1). https://doi.org/10.1088/1755-1315/243/1/012059
Zhang, S., Zhong, L., Ju, H., & Wang, Y. (2019). Land border tourism resources in China: Spatial patterns and tourism management. Sustainability (Switzerland), 11(1). https://doi.org/10.3390/su11010236
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Cenário: Revista Interdisciplinar em Turismo e Território
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem a revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra revista.
Autores cedem os direitos de autor do trabalho que ora apresentam a apreciação do Conselho Editorial da Revista Cenário, que poderá veicular o artigo na Revista Cenário e em bases de dados públicas e privadas, no Brasil e no exterior.
Autores declaram que são integralmente responsáveis pela totalidade do conteúdo da contribuição que ora submetem ao Conselho Editorial da Revista Cenário.
Autores declaram que não há conflito de interesse que possa interferir na imparcialidade dos trabalhos científico apresentados ao Conselho Editorial da Revista Cenário.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.