Turismo LGBTQ+
Aplicação bibliométrica na pesquisa científica dos Programas de Pós-Graduação em Turismo no Brasil (1997 ”“ 2019)
DOI:
https://doi.org/10.26512/revistacenario.v9i1.33650Palavras-chave:
Turismo LGBTQ , Sexualidade, Dissertações, PPGTUR, BibliometriaResumo
Turistas LGBTQ+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais, Queers e outras identidades) representam a fonte do pink money, são exaltados pelo mercado por consumirem acima da média heterossexual. Porém, a importância deste público padece da atenção acadêmica. Reflexões sobre sexualidade e turismo provém de poucos pesquisadores que congregam as temáticas. Este artigo de revisão, apresenta uma pesquisa bibliométrica sobre as 1.486 dissertações defendidas nos Programas de Pós-Graduação em Turismo entre os anos de 1997 e 2019 (primeiro semestre), provenientes de doze instituições. Neste artigo são apresentadas as sete dissertações que discorrem a temática do turismo LGBTQ+, que constitui o objeto da análise. O objetivo centra-se em descrever sinteticamente as dissertações, expondo pontos centrais das pesquisas. Considerando há escassez de pesquisas que envolve o público LGBTQ+, as dissertações constituem um promissor instrumento para preencher as lacunas sociais, econômicas e biopolíticas que abarcam os aspectos turísticos.
Downloads
Referências
Angeli, E. A. (2004). Turismo GLS. In. Ansarah, M. G. R. (Ed.). Turismo: segmentação de mercado. São Paulo: Futura.
Avena, D. T. (2005). A hospitalidade e o consumo nos meios de hospedagem pelos homossexuais: um estudo de caso de Curitiba ”“ PR. Dissertação (Mestrado em Hospitalidade) ”“ Universidade Anhembi Morumbi. São Paulo.
Butler, J. (1990). Gender Trouble: Feminism and the Subversion of Identity. London, Routledge.
Butler, J. (2005). Giving an Account of Oneself. Bronx: Fordham University Press.
Clift, S., & Forrest, S. (1999). Gay men and tourism: Destinations and holiday motivations. Tourism Management, 20, 615”“625.
Cohen, S. A., Prayag, G., & Moital, M. (2014) Consumer behaviour in tourism: Concepts, influences and opportunities, Current Issues in Tourism, 17(10), 872-909.
Creswell, J. W. (2016). Projeto de Pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed.
De Lauretis, T. (1991). Queer theory: lesbian and gay sexualities. Differences, 3(2), iii”“xvii.
Eck, N. J. V. (2011). Methodological Advances in Bibliometric Mapping of Science. Rotterdam, Holanda: Erasmos University.
Edelman, L. (2004). No Future: Queer Theory and the Death Drive. Durham, NC: Duke University Press.
Foucault, M. (1988). História da sexualidade I: A vontade de saber. 13ª Edição. Rio de Janeiro: Edições Graal.
Foucault, M. (2013). Vigiar e punir: Nascimento da prisão. 41ª. Ed. Petrópolis: Vozes.
Green, J. N. (1999). Além do Carnaval: a homossexualidade masculina no Brasil do Século XX. São Paulo: UNESP.
Green, J. N. (2019). Além do Carnaval: a homossexualidade masculina no Brasil do Século XX. 2ª Edição. São Paulo: UNESP.
Guerra, A. R. D. T. (2013). Conjugalidade, parentalidade, regulação da cidadania e direitos humanos de lésbicas, gays e transgêneros no Brasil. Cenário: Revista Interdisciplinar em Turismo e Território, 1(1), 123-136.
Guerra, A. R. D. T. (2015). O Turismo LGBT em Brasília: desafios do lazer e da hospitalidade. (Dissertação de Mestrado). Universidade de Brasília. Brasília.
Guerra, A. R. D. T., Wiesinieski, L. C. B. da S., & Brasileiro, I. L. G. (2018). Lazer e turismo LGBT em Brasília/DF sob a perspectiva da hospitalidade. Cenário: Revista Interdisciplinar em Turismo e Território, 6(11), 85-91.
Halperin, D. M. (2012). How to Be Gay. Cambridge, MA: Harvard University Press.
Hughes, H. L. (2006). Pink Tourism: Holidays of Gay Men and Lesbians. Wallingford: CABI.
Hughes, H. L., & Deutsch, R. (2010). Holidays of older gay men: Age or sexual orientation as decisive factors? Tourism Management, 31, 454”“463.
International LGBTQ+ Travel Association. (2019). About IGLTA. Recuperado em 20 de julho, 2019, de https://www.iglta.org/About-IGLTA.
International LGBTQ+ Travel Association. (2020). IGLTA Post Covid-19 LGBTQ+ Travel Survey. Recuperado em 20 de agosto, 2020, de https://www.iglta.org/Post-COVID-19-LGBTQ-Travel-Survey
Jones, A. (2013). A Critical Inquiry Into Queer Utopias. New York: Palgrave Macmillan.
Lopes, K. P. G. (2009). Homossexualidade e sociedade paulistana na década de 1950. (Dissertação de Mestrado). Universidade Anhembi Morumbi. São Paulo.
Louro, G. L. (Ed.) (2000). O Corpo Educado: pedagogias e sexualidades. Belo Horizonte: Autêntica.
Louro, G. L. (2001). Teoria queer: uma política pós-identitária para a educação. Estudos Feministas, 9(2): 541-553.
Melián-González, A., Moreno-Gil, S., & Araña, J. E. (2011). Gay tourism in a sun and beach destination. Tourism Management, 32, 1027”“1037.
Moreira, M. G. (2017). iTrae Tus Colores!: a (sex)usualidade no Turismo LGBT. (Dissertação de Mestrado). Universidade de Caxias do Sul. Caxias do Sul.
Moritz, M. (1996) Reframing Gay and Lesbian Media Images: fundamental problems. In. Lester, P. Images That Injure: pictorial stereotypes in the media, pp. 143-148. Connecticut: Praeger.
Muñoz, J. E. (2009). Cruising Utopia: The Then and There of Queer Futurity. New York: New York University Press.
Nascimento, F. R. F. (2015). A oferta de lazer para o segmento do mercado LGBT na cidade de Fortaleza, Ceará. (Dissertação de Mestrado). Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza.
Neves, C. S. B. (2020). Do descanso ao sexo: Um estudo das práticas hedonistas de lazer e prazer dos turistas gays. (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal do Paraná, Curitiba.
Neves, C. S. B., & Brambatti, L. E. (2019). O comportamento do turista LGBT com relação ao consumo em viagens de lazer. Rosa dos Ventos ”“ Turismo e Hospitalidade, 11(4), 832-846.
Nunan, A. (2003). Homossexualidade: do preconceito aos padrões de consumo. Rio de Janeiro: Caravansarai.
Oliveira, L. A. (2002). Turismo para gays e lésbicas: uma viagem reflexiva. São Paulo: Roca.
Organização Mundial do Turismo. (2017). Second Global Report on LGBT Tourism. Madri: UNWTO.
Plataforma Sucupira. (2019). Cursos Avaliados e Reconhecidos. Recuperado em 12 de julho, 2019, de https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/.
Prais, J. L. S; & Rosa, V. F. (2017). Nuvem de palavras e mapa conceitual: Estratégias e recursos tecnológicos na prática pedagógica. Nuances: estudos sobre Educação, 28(1), 201-219.
Rubin, G. (1975). The Traffic in Women: Notes on the “Political Economy” of Sex. In: Rayna, R. R. (Ed.). Toward an Anthropology of Women, pp. 157-210. New York and London: Monthly Review Press.
Rumens, N. (2018). Queer Business. New York, NY: Routledge.
Sedgwick, E. K. (1990). Epistemology of the Closet. Berkeley: University of California Press.
Silva, R. C. P, & Megid Neto, J. (2006). Formação de professores e educadores para abordagem da educação sexual na escola: o que mostram as pesquisas. Ciência e Educação, 12(2), 185-197.
Supremo Tribunal Federal. Notícias. STF enquadra homofobia e transfobia como crimes de racismo ao reconhecer omissão legislativa. Recuperado em 10 de fevereiro, 2020, de http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=414010.
Tadioto, M. V. (2016). O lugar discursivo do sujeito no segmento turístico GLS. (Dissertação de Mestrado). Universidade de Caxias do Sul. Caxias do Sul.
Tonatto, S., & Sapiro, C. M. (2002). Os novos parâmetros curriculares das escolas brasileiras e educação sexual: uma proposta de intervenção em ciências. Psicologia & Sociedade, 14 (2), 163-175.
Trevisan, J. S. (2000). Devassos no Paraíso: a homossexualidade no Brasil, da colônia à atualidade. Edição Revista e Ampliada. Rio de Janeiro: Record.
Trevisan, J. S. (2018). Devassos no Paraíso: a homossexualidade no Brasil, da colônia à atualidade. Edição Revista, Atualizada e Ampliada. Rio de Janeiro: Objetiva.
Trigo, L. G. G. (2009). Ascensão do prazer na sociedade atual: Turismo GLS. In. Panosso Netto, A., Ansarah, M. G., & Canton, A. M. (Ed.). Segmentação do mercado turístico: estudos, produtos e perspectivas. Barueri, SP: Manole.
Vergara, S. C. (2012). Métodos de Pesquisa em Administração. 5ª ed. São Paulo: Editora Atlas.
Vieira Junior, A. (2008). Turismo GLBT na Costa do Cacau: Uma alternativa econômica para o sul da Bahia? (Dissertação de Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Cultura e Turismo. Universidade Estadual de Santa Cruz. Ilhéus.
Warner, M. (1993). Fear of a Queer Planet: Queer Politics and Social Theory. Minneapolis: University of Minnesota.
World Travel & Tourism Council. (2020). Coronavirus puts up to 50 million Travel and Tourism jobs at risk says WTTC. Recuperado em 28 de março, 2020, de https://www.wttc.org/about/media-centre/press-releases/press-releases/2020/coronavirus-puts-up-to-50-million-travel-and-tourism-jobs-at-risk-says-wttc/.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Cenário: Revista Interdisciplinar em Turismo e Território
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem a revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra revista.
Autores cedem os direitos de autor do trabalho que ora apresentam a apreciação do Conselho Editorial da Revista Cenário, que poderá veicular o artigo na Revista Cenário e em bases de dados públicas e privadas, no Brasil e no exterior.
Autores declaram que são integralmente responsáveis pela totalidade do conteúdo da contribuição que ora submetem ao Conselho Editorial da Revista Cenário.
Autores declaram que não há conflito de interesse que possa interferir na imparcialidade dos trabalhos científico apresentados ao Conselho Editorial da Revista Cenário.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.