A FLUÊNCIA ORAL NA FORMAÇÃO PROFESSOR DE LE: UM CAMINHO PARA A COMPETÊNCIA COMUNICATIVA
Palavras-chave:
Competência Comunicativa; fluência; formação do professor de Língua Estrangeira; gêneros discursivos orais.Resumo
Este artigo apresenta uma breve discussão sobre o papel da fluência oral como componente integrante do conceito de competência comunicativa aplicado ao professor de língua estrangeira, refletindo sobre os aspectos pragmáticos e legais que norteiam as necessidades de renovação no processo de formação desses professores. O estudo aponta ainda para o trabalho com os gêneros discursivos orais, sob a perspectiva bakhtiniana, como um dos caminhos para o desenvolvimento da oralidade dos futuros professores de línguas estrangeiras.
Downloads
Referências
Atuais para o Ensino de Português Língua Estrangeira. Campinas: Pontes, 1997. p. 151.
ALVARENGA, M. B. Configuração de competências de um professor de Língua
Estrangeira(Inglês): implicações para a formação em serviço. Tese de Doutorado. Campinas:
IEL/UNICAMP, 1999.
BACHMAN, L. Fundamental Considerations in Language Testing. Oxford: Oxford
University Press, 1990.
___________. What Does Language Testing Have to Offer? TESOL. Quarterly, 25 (4),
1991. p. 671-701.
BAKHTIN, M. Estética da Criação Verbal. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011.
__________. VOLOCHINOV.V. N. Marxismo e filosofia da linguagem. 11. Ed. São Paulo:
SP: Hucitec, [1929]2004.
BASSO, E.A. As competências na contemporaneidade e a formação do professor de LE.
Universidade Estadual do Paraná. 2008.
BORGES ALMEIDA, V. Pausas preenchidas e domínios prosódicos:evidências para a
validação do descritor fluência em um teste de proficiência oral em língua estrangeira.
UNESP, São Paulo, 2009.
BRASIL. MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394, de 20 de
dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF, 1996.
___________. Conselho Nacional de Educação. Parecer CES 492/2001, de 04 de Julho de
2001. Institui Diretrizes Curriculares para os Cursos de Letras.
___________. Conselho Nacional de Educação. Resolução CP 1/2002, de 18 de fevereiro de
2002. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação
Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.
CANALE, M. & SWAIN, M. Theoretical bases of communicative approaches to second
language teaching and testing. Applied Linguistics, 1(1), 1980.
CONSOLO, D. A. The Ability for Communicative Language Use: An Overview. R. Letras,
PUC-Campinas, 18 (1/2), 1999. p. 82-91.
______. Competência linguístico-comunicativa: (re)definindo o perfil do professor de Língua
Estrangeira. VI CBLA Anais, ALAB/UFMG, CD-ROM, 2002.
______. TEIXEIRA DA SILVA, V. L. Desenvolvimento da fluência oral em inglês de alunos
universitários: análise de tarefas e da qualidade. In: SILVA, K. A. da. (et al.). A formação de
professores de línguas: novos olhares ”“ volume I. Campinas, SP: Pontes Editores, 2011.
FREIRE, A. M. F. Communicative Competence as the Goal of Foreign Language Teaching:
Teacher’s Theoretical Framework and Classroom Practice. Tese de Doutorado. Filadélfia:
Universidade da Filadélfia, 1989.
GIMENEZ, T. Currículo e identidade profissional nos cursos de Letras/inglês. In: TOMITCH,
L. M. B. et al. A interculturalidade no ensino de inglês. Florianópolis: UFSC, 2005.
__________ Formação de professores de línguas no Brasil: avanços e desafios. In: Santos, L.
I. S; SILVA, K. A. da. Linguagem, ciência e ensino: desafios regionais e globais. Campinas,
SP: Pontes Editores, 2013.
HYMES, D. On Communicative Competence. In PRIDE, J. B. e HOLMES, J.
Sociolinguistics. England: Penguin Books, 1972. 381 p. p.269-293.
______. On Communicative Competence.In: BRUMFIT, C. J. & JOHNSON, K.The
Communicative Approach to Language Teaching. Oxford: Oxford University Press, 1979.
JÚDICE, N. Verbo e voz na Escrita do Homem e da Mulher. Tese de Doutorado. UFRJ/Rio
de Janeiro, 1997.
PAIVA, V.L.M.O. A identidade do professor de inglês. APLIEMGE: ensino e pesquisa.
APLIEMGE/FAPEMIG, n.1, 1997. p. 9-17
_______. O Novo Perfil dos cursos de Licenciatura em Letras. In: TOMICH, L. M. B. et
(Orgs.). A interculturalidade no ensino de inglês. Florianópolis: UFSC, 2005. p.345-363
(AdvancedResearchEnglish Series).
RAJAGOPALAN, K. A geopolítica da língua inglesa e seus reflexos no Brasil ”“ Por uma
politica prudente e positiva. In: LACOSTE, Y. ; RAJAGOPALAN, K. A geopolítica do
inglês. São Paulo: Parábola Editorial, 2005.
ROCHA, C. H.; SILVA, K. A. O professor de língua estrangeira em formação: os gêneros
discursivos como meio para o desenvolvimento de competências. In: CONSOLO, D. A.;
TEIXEIRA, V. L. T. (orgs.). Olhares sobre competências do professor de língua
estrangeira: da formação ao desempenho profissional. ”“ 1. Ed. ”“ São José do Rio Preto,
SP: HN, 2007.
ROSSI, E. C. S. A construção do conhecimento e da identidade do professor de inglês.
Dissertação de Mestrado. Londrina, UEL, 2004.
SCARPA, E.M. Sobre o Sujeito Fluente Cadernos de Estudos Linguísticos, 29, 1995.
SIMENSEN, A.M. Fluency: an aim in teaching and a criterion in assessment Professor at the
Department of Teacher Education and School Development, University of Oslo. 2010.
SILVA, T. T. Documentos de identidade ”“ uma introdução à s teorias de currículo. 2ª. Ed, Belo Horizonte, Autêntica, 2001.
TEXEIRA DA SILVA, V. L. Em busca da fluência oral: um curso de letras sub-judice. In:
SILVA, K.A.; ALVAREZ, M.L.O. (orgs). Perspectivas de investigação em linguística aplicada. Campinas; Pontes Editores, 2008.
_______. Fluência oral: imaginário, construto e realidade num curso de Letras/LE. Tese de doutorado. Universidade de Campinas, 2000.
VYGOTSKY, L. A Formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
______. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
WIDDOWSON, H.G. Knowledge of language and ability for use. Applied Linguistics, 10 (2), 1989. p. 128-137.
XAVIER, Rosely Perez. A competência comunicativa do professor de inglês e a sua prática docente: três estudos de caso. The ESPecialist. v. 22, n. 1, p. 1-25, 2001.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).