A hierarquia social e o regime de oferta influenciam o consumo de água em bovinos leiteiros

Autores

  • Maria Jósé Hotzel Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC
  • Dayane Lemos Teixeira Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC
  • Luiz Carlos Pinheiro Machado Filho Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

DOI:

https://doi.org/10.33240/rba.v8i1.49475

Palavras-chave:

Comportamento animal, competição, bem-estar animal, vaca leiteira

Resumo

Pequenas propriedades leiteiras no sul do Brasil freqüentemente oferecem água para as vacas em um único bebedouro na sala de ordenha, o que pode limitar o consumo de água, com conseqüências negativas na produção e bem-estar animal. Para testar a influencia da restrição de água e dominância social na ingestão de água e no comportamento, 14 animais (novilhas, vacas em lactação e secas) foram submetidos a dois tratamentos num delineamento do tipo cross-over: acesso à água permanente (APer) ou restrito a uma vez ao dia (ARest) durante 17 dias em cada fase. A ingestão de água foi medida diariamente através de um relógio medidor de vazão acoplado à saída de água e o comportamento foram observados entre os dias 13 e 17 de cada fase, por observação visual direta, das 7:00 às 22:00 h. A dominância social e os tratamentos não influenciaram os comportamentos de comer ração/silagem, pastar, ruminar, de pé, deitada, inativa ou número de agressões, nem a distribuição espacial na sala de ordenha. Entretanto, vacas ARest beberam aproximadamente 70% do volume de água consumido pelas vacas APer (p<0,001). Em seis de oito oportunidades, vacas secas subordinadas não beberam água por até 48 horas. A limitação da disponibilidade de água uma vez ao dia na sala de ordenha pode reduzir a ingestão e prejudicar o consumo de alguns animais dentro do grupo.

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Publicado

2013-04-27

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