Guardianas de la vida: el papel de las mujeres campesinas en la mitigación del cambio climático en Rio Grande do Sul
DOI:
https://doi.org/10.33240/rba.v20i4.57553Palabras clave:
Movimientos sociales del campo, Agroecología, Prácticas sostenibles, Feminismo campesino y popular.Resumen
Este artículo analiza el papel de las mujeres campesinas en la mitigación del cambio climático en Rio Grande do Sul, destacando su relevancia para la Agroecología. El objetivo es comprender cómo estas mujeres, mediante movimientos sociales como Movimiento de Mujeres Campesinas, Movimiento de Trabajadores Rurales Sin Tierra y Movimiento dos Pequenos Agricultores, implementan prácticas agroecológicas para enfrentar los desafíos climáticos. La investigación utilizó métodos cualitativos, con entrevistas narrativas realizadas a líderes de dichos movimientos. Los resultados muestran que las campesinas son protagonistas en la preservación de semillas criollas y en la implementación de sistemas agroforestales, ofreciendo resistencia al modelo agrícola dominante del agronegocio. Se concluye que el feminismo campesino y popular constituye una estrategia política fundamental que fortalece la participación femenina en espacios decisorios, promoviendo justicia ambiental y social, esencial para la sostenibilidad en la agricultura familiar.
Descargas
Citas
ALMEIDA, Suenia. C. R. de. O legado da concentração de terra no Brasil e seus efeitos sobre a soberania alimentar: o caso da produção de sementes crioulas do MPA. Revista Nera, v. 23, n. 55, set./dez. 2020.
AYMORÉ, Débora. O ecofeminismo e a relação entre natureza e mulher. Fênix - Revista de História e Estudos Culturais, v. 17, n. 1, p. 175-192, 2020.
BARBOSA, Lia. P. Florescer dos Feminismos nas Lutas das Mulheres Indígenas e Camponesas da América Latina. NORUS , Pelotas, v. 7, n. 11, p. 197 – 231, Jan/Jul 2019.
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2011.
CALAÇA, Michela, K. A. S.; CONTE, Isaura. I.; CINELLI, Catiane. Feminismo camponês e popular: uma história de construções coletivas. Revista Brasileira de Educação do Campo, Tocantinópolis, v. 3, n. 4, p. 1156 – 1183, Set/Dez 2018.
DAZA, Vanessa.; LIPPI, Ariana. A. “Two Fights in One: Feminism and Environmentalism”, site da organização Dejusticia. 22/04/2019. Disponível em https://www.dejusticia.org/en/column/two-fights-in-one-feminism-and-environmentalism/ Acesso em: 10 fev. 2025.
DI CIOMMO, Regina C. Relações de gênero, meio ambiente e a teoria da complexidade. Universidade Estadual de Passos - Minas Gerais, Estudos Feministas, v. 11, n. 2, jul-dez, 2003.
FAO. The State of Food and Agriculture 2010-2011: Women in Agriculture - Closing the Gender Gap for Development. Rome: FAO, 2011.
FURLIN, Neiva. A perspectiva de gênero no MST: um estudo sobre o discurso e as práticas de participação das mulheres. In: NEVES, Delma P.; MEDEIROS, Leonilde S. (Org) Mulheres Camponesas: trabalho produtivo e engajamentos políticos. Niterói: Alternativa, 2013. p. 260-277.
GASPARETO, Sirlei. A. K.; MENEZES, M. A. As jovens do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC) em Santa Catarina. In: NEVES, Delma P.; MEDEIROS, Leonilde S. (Org) Mulheres Camponesas: trabalho produtivo e engajamentos políticos. [S.l.: s.n.], 2015. p. 315-316.
GLIESSMAN, Steve. R. Defining Agroecology. Agroecology and Sustainable Food Systems, v. 42, n. 6, p. 599-600, 2018.
IPCC. Climate Change 2021: The Physical Science Basis. Contribution of Working Group I to the Sixth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change. Cambridge: Cambridge University Press, 2021.
JOVCHELOVITCH, Sandra; BAUER, Martin. W. Entrevista Narrativa. In: Bauer Martin. W., Gaskell George (Org.). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Petrópolis: Vozes, 2002, p. 90-113.
LAZZARETTI, Vanesa. Ressignificar para reconhecer: o feminismo camponês e popular no contexto do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Ciência Política, Porto Alegre, 2021. 115 f.
MARCHETTI, Fábio F. et al. Agroecologia: ciência, movimento político e prática social para mitigação e adaptação às mudanças climáticas. Revista Brasileira de Agroecologia, Brasília, v. 18, n. 1, p. 388-415, 2023. Disponível em: https://doi.org/10.33240/rba.v18i1.23714. Acesso em: 12 fev. 2025.
MARTINS, Sérgio R. et al. Mudanças climáticas e vulnerabilidade na agricultura: desafios para desenvolvimento de estratégias de mitigação e adaptação. Revista Brasileira de Ciências Ambientais, Rio de Janeiro, n. 17, p. 17-27, set. 2010. Disponível em: https://www.rbciamb.com.br/Publicacoes_RBCIAMB/article/view/376 . Acesso em: 10 fev. 2025.
MICCOLIS, Andrew et al. Restauração ecológica com sistemas agroflorestais: como conciliar conservação com produção. Opções para Cerrado e Caatinga. Brasília: Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN); Centro Internacional de Pesquisa Agroflorestal (ICRAF), 2016. 266 p. ISBN 978-85-63288-18-9.
MIES, Maria.; SHIVA, Vandana. Ecofeminismo: teoría, crítica y perspectivas. Barcelona: Icaria, 1997.
MILANÉS, Olga A. G. Agricultura familiar y la adaptación al cambio climático en COAPROCOR - Paraná, Brasil. In: SOUSA, Carla S; LIMA, Francisco S.; SABIONI, Sayonara C. (Org.) Agroecologia: métodos e técnicas para uma agricultura sustentável. Volume 1. Juiz de Fora: UFJF, 2023. Disponível em: https://dx.doi.org/10.37885/201102259. Acesso em: 17 jan. 2025.
MST - Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. MST e a produção de alimentos saudáveis nas agroflorestas. MST, 11 set. 2020. Disponível em: https://mst.org.br/2020/09/11/artigo-mst-e-a-producao-de-alimentos-saudaveis-nas-agroflorestas/. Acesso em: 18 jul. 2024.
MURACA, Mariateresa. É a partir dessa sementinha que nós vamos avançando. As práticas agroecológicas do Movimento de Mulheres Camponesas em Santa Catarina (MMC / SC). Florianópolis, Revista Internacional Interdisciplinar em Ciências Humanas - INTERthesis, v. 15, n. 1, p. 75-91, 2018.
NAVARRO, Zander. Um estudo sobre a gênese e a história do MST. In: FERNANDES, Bernardo M.; MEDEIROS, Leonilde S.; PAULILO, Maria Ignez (Org.). Lutas camponesas contemporâneas. Brasília: NEAD, 2009. p. 37-38.
OLIVERA, Margarida et al. A dimensão de gênero no Big Push para a sustentabilidade no Brasil: as mulheres no contexto da transformação social e ecológica da economia brasileira. Documentos de Projetos (LC/TS.2021/6; LC/BRS/TS.2021/1). Santiago; São Paulo: Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe; Fundação Friedrich Ebert Stiftung, 2021. Disponível em: https://repositorio.cepal.org/handle/11362/46643 . Acesso em: 09 jan. 2025.
PASQUALI, Victória M. Gênero e mudanças climáticas: a vulnerabilidade das mulheres frente aos riscos ambientais. Dissertação (Mestrado) - Universidade do Vale do Taquari, área de Ciências Ambientais, Programa de Pós-Graduação em Ambiente e Desenvolvimento, Lajeado, 2023. 104 f.
PULEO, Alicia. H. Libertad, igualdad, sostenibilidad. Por un ecofeminismo ilustrado. Isegoría, n. 38, p. 39-59, 2008.
PULGA, Vanderleia. L. Mulheres camponesas plantando saúde, semeando sonhos, tecendo redes de cuidado e de educação em defesa da vida. 2014. 197 p. Tese (Doutorado em Educação). Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Programa de Pós-Graduação em Educação, Porto Alegre, 2014. Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/115967 Acesso em: 12 de jun. 2024.
RADIN, José C.; CORAZZA, Gentil. Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA). In: ________. Dicionário histórico-social do Oeste catarinense [online]. Chapecó: Editora UFFS, 2018, pp. 108-109. ISBN: 978-85-64905-65-8. https://doi.org/10.7476/9788564905658.0025.
ROMANELLO, Marina et al. The 2021 report of the Lancet Countdown on health and climate change: code red for a healthy future. The Lancet, London, v. 398, n. 10311, p. 1619-1662, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.1016/S0140-6736(21)01787-6. Acesso em: 11 jan. 2025.
SAMPER-ERICE, Adriana; CHARÃO-MARQUES, Flávia. Mulheres camponesas, discursos e práticas para outro desenvolvimento. Revista Estudos Feministas, v. 25, n. 2, p. 683–705, maio de 2017.
SILIPRANDI, Emma. C. Mulheres e agroecologia: a construção de novos sujeitos políticos na agricultura familiar. Revista Brasileira de Agroecologia, v. 4, n. 3, p. 114-116, 2009. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/rbagroecologia/article/view/49042 . Acesso em: 28 jan. 2025.
TOL, Richard. S. J. The economic impacts of climate change. Review of Environmental Economics and Policy, v. 12, n. 1, p. 4-25, 2018.
UNDP - United Nations Development Programme . Estrategia de igualdad de género 2022-2025. Nova York: PNUD, 2022. Disponível em: https://www.undp.org/es/publicaciones/estrategia-de-igualdad-de-genero-del-pnud-2022-2025. Acesso em: 08 dez. 2024.
________. Resource guide on gender and climate change. Nova York: UNDP, 2009, Disponível em: https://www.undp.org/publications/resource-guide-gender-and-climate-change . Acesso em: 08 dez. 2024.
VERGES, João V. G.; NUNES, João O. R. Mudanças climáticas e movimentos sociais do campo. Geografia, Londrina, v. 27, n. 2, p. 29-49, 2018.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Vanesa Lazzaretti

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Aviso de derechos de autor
Los derechos de autor de los artículos publicados en esta revista pertenecen a los autores, siendo los derechos de primera publicación de la revista.
Licencia
Cuando se publican en esta revista de acceso abierto, con licencia CC BY 4.0, los artículos se distribuyen de forma gratuita y pueden compartirse y adaptarse para cualquier propósito, incluidos los comerciales. Como atribución de uso, la licencia requiere que se otorgue el crédito apropiado, con un enlace a la licencia e indicación de cambios. Esto no significa que el licenciante apruebe el uso de la información contenida en el artículo o la persona que utilizó esa información. También implica la imposibilidad de aplicar medidas legales o tecnológicas que restrinjan el uso de la información por parte de terceros.










